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Ciro vira alvo de fogo amigo no PSB e pode perder seus cargos no governo

do Estadão

Integrantes da cúpula socialista defendem retaliação por críticas ao presidente Lula e põem na mira a Secretaria de Portos, que tem status de ministério e está sob o comando de Pedro Brito, um homem de confiança do deputado cearense

A um dia de perder a legenda para disputar a Presidência da República, o deputado Ciro Gomes (CE) transformou-se em alvo de fogo amigo do próprio PSB. Em retaliação às críticas desferidas pelo deputado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PSB, integrantes da cúpula partidária defendem que Ciro perca os cargos que possui no governo.

Na mira dos dirigentes socialistas está a Secretaria de Portos, que tem status de ministério, sob o comando de Pedro Brito, homem de confiança de Ciro Gomes. A Secretaria de Portos comanda sete Companhias Docas pelo Brasil e foi criada pelo presidente Lula, em 2007, para atender à reivindicação do PSB de mais espaço no governo.

Secretário executivo de Ciro Gomes no Ministério da Integração Nacional, no primeiro mandato de Lula, Brito ganhou o cargo por indicação do deputado. Antes, ele ocupou por quase um ano a titularidade da pasta da Integração Nacional, com a saída de Ciro Gomes para disputar uma cadeira na Câmara, em 2006. O sucessor de Brito na Integração Nacional foi o peemedebista Geddel Vieira Lima, hoje candidato ao governo da Bahia.

O Orçamento de 2010 para a Secretaria de Portos é de R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 300 milhões já foram empenhados, ou seja, podem ser usados, segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). São 34 portos públicos marítimos sob a gestão da secretaria e sete Companhias Docas: do Pará, do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo, responsável pelo Porto de Santos.

A Executiva Nacional do PSB se reúne amanhã para bater o martelo sobre a retirada da pré-candidatura de Ciro da corrida presidencial. A expectativa é que o partido apoie a candidatura de Dilma Rousseff (PT).

Em troca, o PT deverá permitir que partidos aliados se coliguem com o PSB em alguns Estados. Seria o caso de São Paulo, onde o pré-candidato do PSB ao governo, Paulo Skaf, quer atrair para sua chapa o PR e o PC do B.

As críticas feitas por Ciro a Lula e ao PSB irritaram integrantes da cúpula do partido, que, nos bastidores, passaram a defendem as retaliações.

O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, não gostaram da reação de Ciro diante da iminência de ter a candidatura negada. O deputado os acusou de não estarem “no nível que a história impõem a eles”. Outro que ficou aborrecido foi Lula, que foi surpreendido com a comparação feita entre Dilma e o pré-candidato tucano, José Serra. Ciro disse que “Dilma é melhor do que Serra como pessoa, mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz”.

Polêmica. A ordem do Palácio do Planalto e do PSB é, no entanto, evitar responder às críticas e não polemizar com Ciro. Na avaliação dos socialistas, a candidatura dele perdeu densidade com a polarização da eleição presidencial entre Dilma e Serra.

Um dos sinais de que o próprio Ciro teria jogado a toalha em relação a sua entrada na disputa foi o fato de Pedro Brito não ter se desincompatibilizado, no início de abril, para disputar uma vaga na Câmara pelo Ceará.

Na reunião da Executiva do PSB, a direção apresentará levantamento que mostra a maioria dos diretórios hoje contra a candidatura Ciro.



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