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“Homem de Ferro 2”, que estreia hoje, prepara terreno para “Os Vingadores”

do o globo

Segundo longa-metragem do herói da Marvel estreia nesta sexta no país. Ator principal volta mais engraçado; Rourke e Johansson decepcionam.

'Homem de Ferro 2': boas cenas entre Downey Jr. e Don Cheadle, o 'sidekick' do herói

A armadura caiu bem a Robert Downey Jr. Dois anos depois de vestir pela primeira vez o desajeitado traje do personagem da Marvel no cinema, o ator ressurge mais à vontade e engraçado do que nunca em “Homem de Ferro 2”, que estreia nesta sexta-feira (30) no país.

Se, no último longa, a aposta em Downey Jr. para o papel era uma incógnita até que começaram a pintar as primeiras reações positivas – e as centenas de milhões de dólares nas bilheterias -, desta vez ele já entra com o jogo ganho.

Gênio tecnológico, carismático e ambicioso, seu Tony Stark é o Steve Jobs de “Homem de Ferro 2”. Enquanto o governo tenta convencê-lo a revelar os segredos de sua tecnologia e colocá-la à disposição do Exército americano, Stark tira onda. Alega que sua armadura – uma verdadeira máquina de guerra – não passa de uma “prótese ultratecnológica” e que, graças a ela, foi capaz de garantir a “privatização da paz mundial”.

Mas por trás do cabelo tingido, do sorriso botocado e das baladas em sua mansão movidas a champagne e discotecagem do (hoje finado) DJ-celebridade Adam Goldstein, Stark esconde uma fraqueza: sua (boa) vida corre perigo caso não encontre uma tecnologia substituta para o coração artificial que comanda sua armadura e o mantém de pé desde o acidente fatal que o fez se transformar no Homem de Ferro.

Mais geek, menos nerd

Repleto de piadinhas à cultura corporativa (e de merchandising), o filme de Jon Favreau mira um público mais maduro que o de “Homem-Aranha”. É mais geek e menos nerd. Mas ambos têm o mesmo mérito: o de intercalar cenas poderosas de ação com boas sequências cômicas.

As melhores delas talvez sejam aquelas entre Downey Jr. e Don Cheadle, que foi chamado às pressas para substituir Terrance Howard no papel do coronel James Rhodes e se sai muito bem como o “sidekick” do herói – o confronto entre ele e Stark, bêbado, ao som de Daft Punk é impagável.

E aos que esperam ver o pau comer, o prato principal não tarda. Logo nos primeiros 15 minutos de filme, Tony Stark tem o primeiro – e espetacular – pega com o vilão Chicote Negro nas ruas do circuito de Mônaco.

Interpretado por Mickey Rourke, o personagem é um mix de outros vilões da Marvel, cuja obsessão é vingar a morte de Anton Vanko, um cientista que chegou a ser colaborador do pai de Tony Stark no passado até ser acusado de espionagem e deportado para a Rússia.

Com o corpo musculoso coberto de tatuagens e o sotaque estrangeiro forçado, Rourke encarnaria o vilão ideal (e caricato) de histórias em quadrinhos não fossem alguns tropeços do roteiro, que retrata seu personagem ora como um brucutu agressivo e ignorante, ora como um gênio do mal inteligentíssimo e maquiavélico.

Clube do Bolinha

Scarlett Johansson também não consegue se desvincilhar do papel de gostosa-num-colante-preto que escreveram para ela. Ela é Natalia Romanova, uma agente dupla da S.H.I.E.L.D. (espécie de CIA formada por super-heróis da Marvel) que, sob fachada, trabalha como assistente jurídica das Indústrias Stark.

Está linda e sexy de cachos ruivos, mas sofre do mesmo mal que Gwyneth Paltrow e sua Pepper Potts: suas personagens são eternas coadjuvantes em um universo de quadrinhos de super-heróis essencialmente machista, criado por e para os meninos quatro ou cinco décadas atrás.

E é para esses fãs, que conhecem cada centímetro da biografia do herói e ficam na sala de cinema até rolar o último crédito, que “Homem de Ferro 2” guarda alguns ovos de ouro. Em diferentes momentos do filme, há referências explícitas a Capitão América e Thor, os dois heróis que faltam para, com Hulk e Homem de Ferro, fechar o time que estrelará, em 2012, o filme de super-heróis mais esperado desde “X-Men”: “Os Vingadores”.

Com seu desempenho em “Homem de Ferro 2”, Downey Jr. já colocou a armadura na mala.



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