WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hospital samur

vic park vitoria da conquista

secom bahia

diamantina toyota

pel construtora

pmvc

sonnar

cmvc

fainor

unimed sudoeste

sufotur

herrera hair institute

VCA rede axegu

vca construtora

natanael a honra do cla

Vazamento na costa dos EUA mostra limites de segurança, diz Greenpeace

do G1

Danos à fauna marinha são irreversíveis, avalia a ONG ambientalista. Entidade defende ‘blindagem’ de áreas sensíveis à atividade petrolífera.

O desastre ambiental no Golfo do México prova que é falsa a alegação das companhias petrolíferas de que já há tecnologia consolidada para contenção de vazamentos, avalia a ONG ambientalista Greenpeace. Uma plataforma operada pela British Petroleum (BP) explodiu na terça-feira (20) passada e afundou dois dias depois. Cerca de 5 mil barris estão vazando no mar por dia, 5 vezes mais que o estimado assim que ocorreu o acidente.

No canto inferior direito da foto, a mancha de óleo que ameaça a costa sul dos EUA

O foco do vazamento fica a 1,5 km de profundidade e 80 km da costa. O petróleo formou uma mancha de 70 por 170 km – maior do que a Jamaica.

“Contra a ideia de superar o mais rápido possível a dependência da exploração de gás e óleo, as companhias se defendiam afirmando que a tecnologia é tão avançada que os impactos são mínimos”, diz Leandra Gonçalves, da Campanha de Oceanos do Greenpeace. “A gente percebe que isso não é verdade. Muita coisa sobre o vazamento ainda é desconhecida. Apesar do investimento de governos e corporações e do alegado avanço tecnológico, não há como conter o impacto de vazamentos.”

A queima controlada do óleo, por exemplo, teve de ser interrompida pela Guarda Costeira por causa de fortes ventos.

Mapa da evolução da mancha, segundo dados do NOAA

Segundo Leandra, trata-se de um dos maiores eventos do tipo já registrados, e os danos à fauna marinha serão irreversíveis. “Com certeza, vai marcar história.”

O estado da Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos – um frágil ecossistema – e mangues americanos e é o hábitat de inúmeras espécies de peixes e aves.

A mancha poluente ameaça a fauna e paralisa a indústria pesqueira na costa sul dos Estados Unidos, mais especificamente os estados de Mississippi, Alabama e Flórida, além da Louisiana. A receita da pesca comercial na região em 2008 foi de US$ 659 milhões, segundo relatório da NOAA, a agência americana responsável por monitoramento oceânico e atmosférico.

Segundo Leandra, o Greenpeace reconhece a dificuldade de migrar para energia limpa de uma hora para outra, mas, ainda assim, propõe que sejam definidas “áreas sensíveis”, totalmente livres da exploração de petróleo e gás.



Leia também no VCN: