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Rodrigo Mancha explica socos no banco: ‘Eu estava irritado comigo’

do Globoesporte.com

Volante, que ficou nove minutos em campo na derrota para o Grêmio, garante que não ficou revoltado com a substituição e reconhece má atuação

Rodrigo Mancha viu do banco de reservas o seu Santos abrir 2 a 0 sobre o Grêmio, no Olímpico, no primeiro confronto da semifinal da Copa do Brasil. No entanto, ao ser chamado pelo técnico Dorival Júnior para substituir o esgotado Marquinhos, no segundo tempo, ele não poderia imaginar que ficaria apenas nove minutos em campo. Em duas falhas cruciais suas, o Grêmio chegou ao empate com dois gols de Borges, embalando a virada sobre o Peixe (4 a 3). O cabeça de área, que mal havia entrado, cedeu o posto para Rodriguinho e protagonizou uma cena inusitada, dando socos seguidos no banco de suplentes:

– Extravasei daquela forma porque estava irritado comigo mesmo e não com a substituição. Aliás, isso nunca fez parte da minha índole profissional e nunca fará. Sempre respeitei meus treinadores, e com o Dorival Júnior não é diferente. Tenho muito respeito por ele – disse o jogador, através de sua assessoria.

Autocrítico, Mancha reconhece que não entrou bem na partida:

– Infelizmente, nesse jogo contra o Grêmio, em pouco tempo que atuei não fui feliz. Foi por isso que saí tão irritado. O que aconteceu foi uma lição para mim – afirmou.

Segundo o volante de 23 anos, ele já mostrou sua importância para a equipe em momentos decisivos, citando a final do Campeonato Paulista, na segunda partida contra o Santo André.

– No futebol isso pode acontecer com todo mundo. Grandes craques tiveram momentos infelizes. Eu sei do meu potencial e da minha importância para o time, também em momentos decisivos. A final do Paulistão foi um exemplo, quando fui muito bem e ajudei o Santos a superar a ausência de três atletas em campo na segunda partida com muita garra. Já no vestiário tive o apoio de todos os jogadores e também da comissão técnica. Podem ter certeza que esse episódio só me deu mais forças para ajudar o Santos a chegar na final da Copa do Brasil – concluiu.

Apoio da galera

No desembarque da delegação santista, nesta quinta-feira à tarde, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Rodrigo Mancha ainda estava abatido. Não quis conceder entrevistas. Pelo menos, foi amparado por alguns torcedores que foram receber a delegação.

– Força, Rodrigo – disse um deles.

O meia Marquinhos, por sua vez, disse que a hora é de passar apoio ao companheiro. Ele lembra que Mancha será um dos únicos volantes à disposição de Dorival Júnior para o jogo de volta contra o Grêmio, pelas semifinais da Copa do Brasil, quarta-feira que vem, na Vila Belmiro.

– O Arouca está suspenso e o Brum, machucado. O Rodrigo é importante para o grupo. Nós precisamos dele – disse. Além de Mancha, Rodriguinho é o outro volante à disposição.

O volante retribuiu com um sorriso desanimado e se dirigiu para o ônibus.



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