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No ‘Alagadão’, Flamengo cede o empate ao Vitória no fim da partida

do Globoesporte.com

Debaixo de muita chuva, donos da casa conseguem igualdade aos 40 da etapa final contra os ‘remadores’ de azul-amarelo

Adriano e Vanderson disputam a bola na água

Na estreia do terceiro uniforme, azul e amarelo, o Flamengo “remou”, “remou”, mas acabou morrendo na praia ao sofrer o gol de empate do Vitória aos 40 minutos do segundo tempo, no ‘mar revolto’ que era o gramado do Barradão, alagado pelo temporal que castigou a capital baiana. Vestindo a nova roupa em homenagem ao remadores que fundaram o clube, em 1895, Vagner Love marcou, de barriga, o gol carioca. Elkeson, de falta, foi o responsável pelo empate por 1 a 1.

Depois de ser derrotado na última quarta-feira, pelo Universidad de Chile, no Maracanã, o Flamengo não conseguiu superar os donos da casa, cuja torcida fez de tudo para provocar. Seja com os gritos de Grafite, em alusão à não convocação de Adriano para a Copa do Mundo, ou com uma faixa na arquibancada com os dizeres “Nordestino de coração torce pelo time da sua região”. O Imperador, na medida do possível no meio de tanta água, chamou a atenção pela disposição e pela movimentação no ataque.

Com o primeiro ponto conquistado no Brasileiro, o Vitória volta as suas atenções para o duelo contra o Atlético-GO, quarta-feira, no Barradão, pela semifinal da Copa do Brasil. Como perdeu por 1 a 0, em Goiás, o time baiano precisa vencer por dois gols de diferença para avançar à decisão pela primeira vez na história.

Na próxima quinta-feira, em Santiago, o Flamengo precisará vencer o Universidad de Chile, por dois gols de diferença para chegar à fase semifinal da Libertadores. Ou por um, se marcar quatro vezes. Se devolver o 3 a 2, do jogo de ida, no Maracanã, a decisão será nos pênaltis.

Muita chuva no Barradão

O Vitória entrou em campo bem desfalcado. O lateral Nino e o meia Ramon Menezes não jogaram por causa de lesão, e Bida, com dores no joelho, foi poupado. O zagueiro Wallace estava suspenso, após expulsão na estreia contra o Palmeiras, e o lateral-esquerdo Egídio não pôde jogar por uma cláusula do seu empréstimo, que o proíbe de atuar contra o Flamengo. O goleiro Viáfara foi poupado com dores musculares na coxa direita.

Já o Fla, além da novidade no uniforme, apresentou mudanças táticas promovidas por Rogério Lourenço. Rômulo e Maldonado foram barrados. Toró e Michael entraram com a missão de dar mais velocidade no meio de campo. De resto, ele optou pela  força máxima. Álvaro, recuperado de problema na panturrilha direita, ficou no banco.

A tempestade que caiu em Salvador e deixou o gramado escorregadio não foi suficiente para apagar o ímpeto dos “remadores” de azul-amarelo no início do primeiro tempo. Ao contrário da postura mostrada contra o Universidad de Chile, o Flamengo começou o jogo atacando o adversário e levando perigo. Logo aos dois minutos, Adriano cruzou na área, o goleiro Vinicius tentou cortar, e a bola escorou na barriga de Vagner Love, entrando mansamente: 1 a 0.

As ações do Flamengo aconteceram sempre pelo lado esquerdo do ataque, onde o Vitória dava muitas brechas na marcação. Mas a superioridade do time carioca também foi vista nas trocas de passe e marcação. Com Júnior isolado na frente, os donos da casa tiveram dificuldades para penetrar na defesa do Flamengo. As principais ameaças aconteceram no jogo aéreo, seja em cruzamentos ou escanteios.

Mas a grande dificuldade, para os dois times, foi o controle de bola. Com a forte chuva, o gramado rapidamente ficou encharcado, tornando o toque de bola imparticável. O ataque mais periogoso do Vitória, aos 34, saiu de um contra-ataque em que as poças d’água foram sendo superadas até que o time chegasse à area adversária.

Como correr com a bola era impossível, os times passaram a jogar pelo alto, dificultando a precisão nos passes e o domínio de bola. O  Flamengo conseguiu se manter superior e teve mais chances de finalização. Num lance curioso, Michael, na entrada da área, deu a bola de presente para um jogador do Vitória. No intervalo, o meia admitiu que se confundiu com a camisa rubro-negra do rival.

– Confundi a camisa mesmo. Estava de cabeça baixa e achei que fosse o Adriano ou algum outro companheiro – disse.

Na saída de campo, os jogadores retrataram a caótica situação do campo.

– O gramado está sem condições. Foi bom que marcamos (gol) no início – disse Love.

– Temos aproveitar mais as bolas alçadas na área e uma bobeira do Flamengo para tentar empatar – disse Júnior.

Gramado melhora, piora, e Vitória iguala

Com uma chuva menos intensa, o campo melhorou no início do segundo tempo. Mesmo assim, o Vitória começou fazendo valer o discurso de Júnior e alçou muitas bolas na área. Conforme a pressão do time da casa aumentava, a chuva fazia o mesmo. Em ritmo bem mais lento e mais recuado, o Flamengo quase sofreu o empate, aos oito minutos, em cabeçada de Uellinton.

Não demorou para o gramado voltar a ficar encharcado e provocar os mesmos problemas do primeiro tempo. Desta forma, as chances de gol foram escassas. Aos 26 minutos, Gabriel chutou rente à trave de Bruno. A jogada foi construída justamente em uma bola alçada na área do Flamengo.

Sentindo que seus times estavam cansados (provavemente por conta do gramado pesado), os técnicos promoveram mudanças. Mesmo assim, o panorama do jogo não mudou.  O Flamengo poderia ter “matado” a partida quando Petkovic (que substituiu Love) recebeu livre pela esquerda, mas errou o passe para Adriano, que fechava de carrinho na pequena área. Dois minutos depois, o Imperador deu mais uma demonstração do seu poder no Flamengo. Rogério Lourenço iria tirá-lo de campo para a entrada de Bruno Mezenga. Mas ele disse que queria continuar em campo, e Maldonado entrou no lugar de Toró.

No momento da substituição, o Vitória conseguiu o empate. Fierro cometeu uma falta desnecessária em Elkeson, perto da meia-lua. O próprio camisa 10 bateu colocado, Bruno ainda tocou na bola, mas não teve jeito: 1 a 1, aos 40.

Petkovic ainda teve a chance de desempatar para o Fla nos acréscimos, mas acertou o lado de fora da rede, em chute de pé esquerdo, da grande área. Fim de jogo, e os rubro-negros baiano e carioca continuam sem vencer no Brasileirão.



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