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Desde cedo, crianças devem aprender a lidar com dinheiro e consumo

do A Tarde

Quanto vale mais: 20 moedas de R$1 ou uma nota de R$ 20? A pergunta pode parecer simples e a resposta mais ainda. Mas a verdade é que muitos pais ainda se complicam quando é chegada a hora de explicar para a criança que o valor do dinheiro vai muito além do que ela pode contar nos dedos.

O professor de economia pessoal e diretor-presidente da organização não governamental Junior Achievement, Ramon Almeida, explica que a situação se complica ainda mais quando chega a adolescência, e é preciso aprender a controlar os gastos pessoais: “É quase como se eles fossem para outro planeta. Eles pensam: ‘Tá, aqui eu posso respirar, mas e agora como eu vou fazer isso?’”.

Para ajudar pais e filhos nessa jornada, algumas escolas de Salvador já oferecem cursos de economia pessoal e até empreendedorismo para os pequeninos. Mas não adianta se animar e correr atrás do próximo curso, pois especialistas alertam:  “A função de despertar a consciência econômica nos filhos é mesmo dos pais”.

O aviso é da autora do livro Educação Financeira: Como educar seu filho , Cássia D’Aquino. Outro ponto em destaque é a importância que o comportamento financeiro dos pais terá no desenvolvimento dos filhos.

“A boa notícia é que não existe nada que seja tão marcante no desenvolvimento da criança quanto o exemplo dos pais. O problema é que a má notícia também é essa. Se os pais querem educar os filhos adequadamente, o primeiro passo é prestar atenção em como eles mesmos lidam com o dinheiro”, orienta a especialista.

Mesada – “Se não arrumar o quarto, fica sem mesada”. Os pais podem até pensar que ameaças como esta ensinam as crianças a dar valor ao dinheiro, mas segundo a especialista Cássia D’Aquino, o caminho para educação financeira é outro.

A mesada não deve ser um mecanismo de premiação, nem de castigo. Muito menos um símbolo de status. Também não é adequado atrelar o dinheiro  a boas notas ou  bons comportamentos.

“Existem outras formas de ensinar um filho se o que ele fez é bom ou ruim. A única função da mesada é a pedagogia financeira. Se a criança não tem como saber quando vai receber e mesmo se vai receber, como ela vai se planejar?”, indaga Cássia.

É preciso lembrar também que pagar mesada não é obrigatório, nem deve ser feito só por que o filho pediu ou “todos na escola fazem”.

“Se os pais pagam o lanche e o transporte do filho. Tudo o que se fará, a partir da mesada, é transferir a  responsabilidade pelo controle destes pagamentos aos filhos. Mas essa escolha fica a critério dos pais”, comentou Cássia.

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