Homenagem ao Dois de Julho tem cronograma alterado pelas chuvas e pelo Brasil X Holanda

do A Tarde

Este ano, as comemorações ao Dois de Julho, data em que se comemora a Independência da Bahia, foram marcadas pela rapidez: o cortejo que saiu às 8h desta sexta-feira, 2, do Largo da Lapinha, terminou às 9h, na Praça Municipal, com público reduzido. A chuva que cai na cidade e a partida entre o Brasil e a Holanda pela Copa do Mundo 2010 contribuíram para a aceleração do desfile. Quem assistia ao cortejo preferiu vestir camisas e bandeiras do Brasil a fantatias de Maria Quitéria.

No começo da manhã, as bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador foram hasteadas no Largo da Lapinha pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, pelo presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Nilo e pelo prefeito João Henrique, respectivamente. Apenas os presidenciavéis Zé Maria, do PSTU, e Plínio Arruda, do PSOL, estiveram presentes no cortejo.

Na caminhada, Jaques Wagner estava ao lado de sua chapa completa juntamente com Otto Alencar (PP), candidato a vice, além dos deputados candidatos ao senado pela Bahia, Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB).

A primeira-dama Fátima Mendonça estava ao lado do governador, vestindo uma capa de chuva amarela. Secretários de Estado, a exemplo de Márcio Meirelles (Cultura), Robinson Almeida (Comunicação), César Nunes (Segurança), Domingos Leonelli (ex-secretário Turismo, que desincompatibilizou-se para concorrer ao cargo de deputado federal) e Carlos Martins (Fazenda) acompanharam o desfile com o governador.

Já o deputado federal ACM Neto disse que ter Índio da Costa como candidato a vice-presidente de José Serra traz o novo e o moderno para a chapa, pois é um parlamnetar bem votado no Rio de Janeiro, e possui experiência como relator do projeto Ficha Limpa. O ex-governador Paulo Souto falou sobre o resultado da pesquisa do Datafolha, divulgada nesta sexta, em que Serra está dois pontos à frente da candidata da oposição, Dilma Rouseff.

Usualmente o 2 de julho serve como “termômetro eleitoral”, em razão de aplausos e vaias aos políticos que participam do cortejo, mas este ano isso não aconteceu por conta da pouca quantidade de pessoas nas ruas. Segundo Wagner, o jogo do Brasil foi o principal motivo para a dispersão do público. “Não é termômetro, principalmente por causa do jogo da Copa”.