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Sem corpo, polícia diz que pode indiciar Bruno com base em relatos de testemunhas e na aparição do bebê

do Terra | Globo.com

O delegado-chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e de Proteção à Pessoa de Belo Horizonte, Edson Moreira, disse no final da tarde desta segunda-feira que o goleiro Bruno, do Flamengo, e outras pessoas que supostamente estão envolvidas no desaparecimento de ex-amante do jogador Eliza Silva Samudio, 25 anos, podem ser indiciados pelo crime de homicídio mesmo que o corpo da estudante não seja encontrado.

“A gente (polícia) quer achar a materialidade direta da prova (o corpo). Se for não possível, as investigações indicam a materialidade indireta. Nós temos provas testemunhais, vestígios e o principal, o filho dela que foi encontrado. Uma mãe jamais vai soltar um filho desse jeito. A criança é o cerne da questão”, disse o delegado. As investigações da polícia indicam desaparecimento com provável homicídio seguido de ocultação de cadáver.

O delegado confirmou ainda que as manchas avermelhadas encontradas pela perícia no jipe de Bruno, por meio da substância Luminol, são de sangue humano. O material colhido está sendo analisado e comparado com o DNA do pai de Eliza e do bebê, de 4 meses, que seria filho de Bruno. Quando a criança foi localizada, o Instituto de Criminalística colheu saliva do bebê e do avô.

A policia confirmou ainda que o par de sandálias e de óculos encontrados dentro do carro de Bruno foram reconhecidos por testemunhas como sendo de Eliza. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, serão intimados até no máximo a próxima semana para prestar depoimento no Departamento de Investigação, em Belo Horizonte.

Hoje, o Ministério Público Estadual nomeou o promotor Gustavo Fantini para acompanhar as investigações da polícia. Até agora, foram ouvidas cerca de 30 pessoas . Quatro delas prestaram depoimento pela segunda vez nesta segunda.

Um jovem, identificado como Thiago, e que teria participado de uma partida de futebol no dia 8 de junho no sitio de Bruno, em Esmeraldas, na região metropolitana, deixou o departamento no final da tarde. Ele disse apenas que é jogador do 100% Futebol Clube, time de amigos de Bruno, e que, no dia do futebol, não viu Eliza nem a criança.

O caso
Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade.

Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade.

No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que Dayane havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade.

O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza.



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