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César Borges reclama da falta de investimentos em infraestrutura na Bahia e cita Vitória da Conquista

da Agência Senado

Após destacar que a Bahia detém o posto de 6ª economia entre os 27 estados brasileiros, o senador César Borges (PR-BA) reclamou da falta de investimentos em infraestrutura no estado, especialmente em aeroportos, portos, ferrovias e rodovias.

Dos 60 aeroportos existentes no estado, 20, segundo informou César Borges, encontram-se interditados. O Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, de Salvador – que está entre os maiores do país e é o 5º em movimento – foi ampliado com recursos estaduais pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), em parceria com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, mas a ampliação, disse o senador, foi insuficiente para atender a demanda, hoje em 7 milhões de passageiros. Ele citou reportagem do jornal A Tarde, segundo a qual o aeroporto já se tornou “o maior gargalo para a Copa de 2014”, da qual Salvador será subsede.

Dados da Infraero apontam que entre 2006 e 2010 a demanda naquele aeroporto cresceu 61%, acrescentou o parlamentar.

– Temos que fazer algo com relação ao Aeroporto de Salvador. É a construção da terceira pista? Recentemente, a Infraero disse que não pode ser feita e não vai investir na terceira pista, inclusive há um problema ambiental bastante grave, porque a terceira pista seria sobre as dunas da lagoa de Abaeté, que são as únicas dunas urbanas do país – e são preservadas – e aterraria lagoas. Qual é a solução? – indagou, ao reclamar que o governo não apontou solução.

Do mesmo modo, o senador salientou que o aeroporto de Feira de Santana, que atende a aviação geral e não comercial, esteve interditado até recentemente. Já o aeroporto de Vitória da Conquista enfrenta problemas de logística industrial, sobre os quais a associação local alerta há pelo menos cinco anos.

Para César Borges, a solução para Salvador seria construir um novo aeroporto de cargas em Feira de Santana, a exemplo de Viracopos em São Paulo, que atende a demanda extra de Cumbica. Porém, o parlamentar reconhece que até alocar recursos, licitar e iniciar a obra levará anos.

Ilhéus e Porto Seguro

O parlamentar também vê a possibilidade de construção de dois novos aeroportos para atender a demanda turística crescente, principalmente em Ilhéus – incluindo Itabuna e a região cacaueira – e Porto Seguro, que é conforme afirmou, o segundo destino turístico da Região Nordeste.

No caso das rodovias, citou as BR-101 e BR-116, ambas com necessidade de duplicação no trecho que corta o estado da Bahia e para as quais, até agora, não foram liberados recursos.

Portos

O representante da Bahia mencionou pesquisa feita pelo instituto de logística Suplain Chain segundo a qual o porto de Salvador, único na Bahia voltado para o transporte de cargas por meio de containers, não tem capacidade de atender à demanda do estado, tendo que recorrer a portos de outros estados. Em consequência, A Bahia perde emprego e renda. O mesmo ocorre com dois outros portos públicos, de Aratu e de Ilhéus, complementou. Segundo César Borges, a proposta de construção do Porto Sul, entre Ilhéus e Itacaré, ainda não obteve licença ambiental.

Ferrovias

A Ferrovia Centro-Atlântica, que atualmente pertence à Vale, não atende à necessidade econômica do estado, avalia César Borges. O parlamentar explicou que a Ferrovia Oeste-Leste teve seu edital de licitação adiado para 24 de agosto e depende da concretização do Porto Sul.

Retrospectiva

Depois de recordar que, como senador pela Bahia sempre utilizou seu mandato em defesa do estado, e assinalar seu orgulho por ter sido governador do estado entre 1998 e 2002, César Borges ressaltou que o estado, conforme dados da Coordenação de Encontros Regionais (CER), dobrou seu Produto Interno Bruto (PIB) de 2002 a 2009. Lembrou que em 2002 a Bahia tinha um PIB total, em valores correntes, de R$ 60,672 bilhões e, em 2009, de R$ 128,169 bilhões. O PIB per capita do estado, que era de R$ 4.525,00, em valores correntes, passou, em 2009, para R$ 8.913,00.

O parlamentar mencionou que graças ao acerto da política econômica do estado a Bahia conseguiu se tornar a sexta economia do país.



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