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Greve deflagrada pelos bancários do país não tem data para acabar

Jornal do Comércio

Os bancários de todas as instituições financeiras de Porto Alegre aprovaram em assembleia geral, realizada nesta terça-feira (28), no Clube do Comércio da Capital, o início da greve da categoria. A paralisação começa a meia-noite desta quarta-feira (29) e a classe volta a se reunir a partir das 16h para avaliar e preparar os próximos passos do movimento.

Além de Porto Alegre, sindicatos dos bancários de todo o Brasil também realizaram assembleias para deliberar sobre o início da greve. Entre os que aprovaram o movimento estão: São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília; Belo Horizonte; Curitiba; Mato Grosso; Alagoas; Niterói (RJ; Campinas (SP); Bragança Paulista (SP); Angra dos Reis (RJ); Baixada Fluminense (RJ); Três Rios (RJ); Araraquara (SP); Campina Grande (PB); Guarapuava (PR); Juiz de Fora (MG); Limeira (SP); Vitória da Conquista e Dourados (MS)

A categoria reivindica reajuste de 11%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece aumento de 4,29% (equivalente a reposição da inflação) Esse é o mesmo índice que valerá para o reajuste dos tíquetes, A regra para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será a mesma do ano passado, ou seja, 90% do salário mais um valor fixo de R$ 1.024. Entretanto, os trabalhadores querem 5% de aumento real, além da reposição da inflação de 4,29%, que compõem o índice de reajuste salarial de 11%. Pedem ainda prêmio de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a três salários mais R$ 4 mil e o fim das metas abusivas e do assédio moral, entre outras reivindicações.

De acordo com o Sindbancários, todos os bancários que se manifestaram se mostraram a favor da paralisação por tempo indeterminado e demonstraram indignação com o índice de 4,29%, apresentado pela Fenaban. “Não temos muito o que informar sobre as negociações porque o apresentado pelos bancos foi muito mais uma provocação”, declarou o presidente do SindBancários, Juberlei Bacelo, logo no começo da assembleia.

Juberlei ainda lamentou que o Banco do Brasil, a Caixa e o Banrisul tenham mantido a mesma postura das últimas campanhas. “Eles se escondem atrás da mesa de negociações com a Fenaban e se negam a debater as reivindicações com a gente”, observou. Além de Juberlei, a mesa foi composta pelo secretário Geral, Fábio Soares Alves, o Fabinho, e pelo diretor Financeiro, Tiago Vasconcellos.

Após deflagrar a greve por unanimidade, os bancários presentes no salão aplaudiram a decisão. Para Juberlei, “a grande presença da categoria mostra a força e o desejo de arrancar uma proposta que dialogue com as suas reivindicações”.

Este é o sétimo ano consecutivo que os bancários fazem greve por aumento de salários. Em 2009, eles ficaram de braços cruzados durante 15 dias. São 460 mil bancários no Brasil, dos quais 130 mil na base de São Paulo, Osasco e Região.



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