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Daniel Castro: Classe C prefere novela, humor e auditório, diz Ibope

R7

Maior classe econômica do país, a classe C representa hoje metade da população brasileira, ou cerca de 100 milhões de pessoas, de acordo com uma pesquisa divulgada na semana passada pelo Ibope. É a classe que mais cresceu nos últimos anos, graças à melhora da economia nacional.

A Grande Família é um dos programas preferidos da classe C, que se espelha na família Silva

É principalmente para a classe C que os executivos das emissoras de televisão olham (ou deveriam olhar) quando pensam em programação.

A classe C, segundo o Ibope, é a nova classe média brasileira. Ela ganha entre R$ 600 e R$ 2.099 mensais. É dividida em classe C1 e classe C2 por meio de um sistema de pontuação que leva em consideração desde o número de televisores coloridos e geladeiras que possui até o nível de escolaridade do chefe da família.

Intitulada Classe C Urbana do Brasil – Somos Iguais, Somos Diferentes, a pesquisa do Ibope/Target Group Index ouviu quase 20 mil pessoas das principais metrópoles do país entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010. Eis alguns dos principais resultados:

– A classe C é mais jovem, composta por maioria de afrodescendentes (exceto no Sul), suas mulheres são mais responsáveis pela família e seus homens tendem a viver menos.

– A classe C se preocupa menos com alimentação e faz menos exercícios físicos em academia, mas não é mais  gorda do que os mais ricos (27% da C1 está acima do peso, contra 31% da classe AB1). O Ibope atribui isso a uma “maior mobilidade”.

– Apenas 23% da classe C fala um segundo idioma.

– Mais da metade gostaria de economizar dinheiro, mas acha isso difícil; 53% possuem cartão de crédito (em 2005, eram 45%), mas 61% não gostam de ter dívidas.

– 19% pretendem comprar imóvel nos próximos meses; 9,5 milhões de pessoas querem comprar um carro dentro de um ano.

– Computador, celular, TV, micro-ondas e geladeira são objetos de desejo da classe C. A máquina de lavar roupas, pela liberdade que representa, é hoje o item mais desejado.

– A classe C investe na aparência e em cuidados pessoais. Boa aparência e poder de consumo significam inclusão social.

– A classe C aceita muito mais as diferenças e acredita mais na igualdade e na convivência pacífica. Tem menos preconceito do que a classe AB.

Consumo de mídia

A pesquisa do Ibope/Target Group Index também sondou hábitos de consumo de mídia.

A TV aberta é de longe a principal forma de entretenimento, assim como para as demais classes sociais (veja tabela abaixo): 98% da classe C se diverte vendo TV aberta.

Novelas, programas humorísticos e de auditório são os gêneros preferidos, apontou a pesquisa. A Grande Família, da Globo, é um dos programas mais vistos pela classe C, que se enxerga na série.

A TV paga ainda tem baixa penetração na classe C: 21% na classe C1 e 13% na C2, contra 28% na média da população urbana em geral.

Na classe C1, 55% já têm acesso à internet, mesmo percentual da média da população. A internet para a classe C tem menos função de mídia (fonte de informação) e mais de ponto de encontro (redes sociais, bate-papos etc).

A mídia impressa tem baixa penetração na classe C. A mídia em geral e a igreja são instituições merecedoras de grande confiança por parte dessa faixa da população.

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