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Kelly Slater: ‘Resolvemos diferenças e sei do que sou capaz por causa do Andy’

Globoesporte.com

Prestes a ser deca mundial, o número 1 dos EUA no surfe diz que, nos últimos anos, ficou muito amigo do havaiano, vítima de dengue: ‘Foi o competidor mais intenso que já vi’.

Slater e Irons em Bells Beach, na segunda etapa da temporada 2010

Lembrar que Andy Irons, seu maior adversário, morreu aos 32 anos, dói. Um dia depois da morte do havaiano tricampeão mundial, Kelly Slater, prestes a conquistar seu décimo caneco, não queria falar sobre competição. Em entrevista ao site “Surfline”, o americano de 38 anos contou que as desavenças entre eles ficaram para trás e que, nos últimos tempos, se tornaram bons amigos.

– Tive sorte de conhecê-lo e de ter passado tantos momentos com ele. Sinto-me abençoado por termos resolvido nossas diferenças, e eu aprendi do que sou sou feito, do que sou capaz, por causa do Andy. Curtimos muito momentos juntos com nossas mulheres no ano passado. Conheci um garoto feliz, engraçado, inocente, que estava feliz por passar todos os segundos com as pessoas que amava. Estou muito triste.

Dois anos antes da morte, Irons tinha falado sobre a recente amizade. Sua esposa, Lyndie, e a namorada de Slater, Kalani, vira e mexe eram clicadas conversando durante os campeonatos.

– Eu mataria os sonhos de vocês se dissesse que eu e Kelly somos realmente amigos? – perguntava o havaiano.

Lyndie, viúva de Andy, está grávida de oito meses. A criança deve nascer no início de dezembro. Bruce, irmão caçula, se aposentou do Circuito Mundial em 2008.

Kelly Slater e Andy Irons na final do Mundial de Jeffreys Bay 2005

– Meus pensamentos estão com Bruce, Lyndie, os pais e os tantos amigos dele em todo o mundo. É uma enorme e prematura perda para todos nós. Ele foi o competidor mais intenso que já vi e uma das pessoas mais sensíveis. Ele tinha tanta vida pela frente, e dói quando penso nisso. Vamos viver com as boas lembranças dele e com o filho que está chegando. Há muitos tios esperando por ele. Eu realmente sinto falta do Andy. Ele tinha um coração muito bom.

Slater e Irons se enfrentaram nove vezes em baterias no Circuito Mundial, seis delas vencidas pelo havaiano. A última foi nas semifinais da etapa do Taiti. Andy, que tinha perdido na primeira fase, deu o troco. Passou à decisão e conquistou o título, quebrando um jejum de três anos sem vitórias.

A pior derrota de Irons foi nas ondas de Jeffreys Bay, em 2005. O havaiano liderava o duelo com facilidade e já tinha até saído da água. Viu, da areia, Slater tirar a nota de que precisava.

Mas foi em Pipeline que os dois protagonizaram duas baterias épicas. A primeira, em 2003. Slater retornava após férias de três anos; Irons buscava o terceiro caneco mundial. A final nas ondas havaianas valeria o título da temporada, que acabou indo parar nas mãos do surfista da ilha de Kaui.

Três anos depois, Slater viu sua faixa de octacampeão mundial carimbada. Com direito a uma nota 10 e uma incrível virada, Irons derrubou o maior vencedor da história do surfe.

A Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) suspendeu as atividades nesta quarta-feira em Porto Rico, onde Slater pode conquistar o décimo título. Uma reunião decidirá se o campeonato será cancelado ou não. A última etapa está marcada para começar no dia 8 de dezembro, em Pipeline, no Havaí. Local da ilha de Kauai, Irons foi tetra da Tríplice Coroa Havaiana, série que inclui o Pipe Masters e os WQS de Haleiwa e Sunset.

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