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No Senado, Haddad volta a defender mais de uma edição do Enem por ano

G1

Para ministro, medida resolve problemas registrados no exame deste ano. Segundo ele, isso permitirá que outras gráficas participem do processo.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, reafirmou nesta terça-feira (16), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, a intenção de realizar mais de uma edição por ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo ele, o problema registrado nas provas deste ano do Enem “se resolve com mais de uma edição do exame ao longo do ano, como aliás estava programado para termos neste ano”, afirmou o ministro ao prestar esclarecimentos nesta terça (16) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em sessão que começou por volta das 11h15 e durou cerca de três horas.

“Isso vai permitir que outras empresas (gráficas) entrem na disputa e que o Enem tenha, assim, mais parceiros”, afirmou Haddad, ao responder a questionamento do senador Roberto Cavalcante (PRB-PB). Na prova deste ano, houve erros de impressão no cartão de respostas e no caderno amarelo, que levaram a Justiça Federal no Ceará a determinar a suspensão do Enem, medida que posteriormente o Tribunal Regional Federal derrubou, após julgar recurso do governo.

Para o ministro, as duas gráficas que imprimiram provas do Enem em 2009 e 2010, Plural e RR Donnelley Moore, foram testadas. “A primeira, no ano passado, em que houve uma falha na segurança. A segunda, neste ano, com o problema de impressão em algumas provas. São as duas únicas capazes de imprimir [a grande demanda do Enem] com segurança no Brasil”, afirmou.

Haddad voltou ao assunto ao ser indagado pelo senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE), que manifestou dúvida em relação à possibilidade de realização de mais de uma prova do Enem por ano. O senador também perguntou sobre a possibilidade de se regionalizar o exame, com provas diferentes para cada região.

“O que é desejável e possível da parte do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, responsável pela organização das provas] é a realização de mais de uma edição por ano. A regionalização dependeria de um banco de dezenas de milhares de questões, estamos falando em 50 mil questões”, declarou Haddad.

Responsabilidade
O ministro afirmou que não tirou a responsabilidade do Inep quanto aos problemas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Ele questionado pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), autora do convite para que comparecesse à comissão, por ter supostamente minimizado os erros no exame.

Ela mencionou uma entrevista do ministro na edição desta semana da revista “Época” na qual ele afirma que o Inep está “isento de qualquer responsabilidade” em relação aos erros na aplicação das provas do Enem.

“Não tirei a responsabilidade do Inep. Não existe hipótese de o Inep varrer o problema para baixo do tapete. Às vezes, nossas palavras não são reproduzidas corretamente após uma entrevista”, disse o ministro.

Haddad ressaltou a importância que o exame ganhou nos últimos anos, quando passou a ser usado, por exemplo, no programa de bolsas universitárias financiadas pelo governo, o Prouni.

Ele afirmou que o aperfeiçoamento do Enem é a única solução para o modelo de vestibular tradicional, que está ultrapassado, segundo ele.

“Estou convencido de que não há outro caminho a seguir, a não ser superar esse anacronismo da realidade educacional brasileira, que é o vestibular tradicional”, disse.

Alunos prejudicados
Haddad disse que, em 2009, foram realizadas três provas distintas: a primeira em 5 e 6 de dezembro, após a remarcação devido ao vazamento do exame, e outras duas em datas posteriores, para estudantes presidiários e para alunos do Espírito Santo que não receberam a prova na data certa em razão de problemas de logística.

Mesmo assim, segundo ele, esse fato não levantou dúvidas quanto à utilização de três provas diferentes para a avaliação do desempenho – o ministério defende a realização de novas provas apenas para os estaudantes que sentiram prejudicados.

“Nosso número estimado de prejudicados continua em 0,1% dos alunos no Brasil”, afirmou. Cerca de 3,3 milhões de estudantes fizeram a prova neste ano. A porcentagem indicada por Haddad equivale a 3,3 mil alunos. Na semana anterior, o ministério indicou que a estimativa era de que menos de 2 mil estudantes foram prejudicados com os erros de impressão.

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