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Compras de Natal pela internet requerem cautela e atenção redobrada

A Tarde
A árvore de Natal de Irene já está cheia de presentes comprados pela internet

A árvore de Natal da aposentada Irene Gomes, 75 anos, já está cheia de presentes comprados pela internet e que chegam constantemente pelos Correios. Navegadora assídua dos sites de compras, ela aproveita os dias de promoção para fazer pesquisas de preço já com o cartão de crédito em mãos.

“É bem mais barato do que comprar nas lojas, tem um monte de facilidades como parcelar em várias vezes no cartão e sempre chega no prazo. Fora que é bem melhor do que ir na loja, com risco até de ser assaltada, ainda mais na minha idade. Não tenho do que me queixar, é garantido”, assegura a aposentada, que já comprou presentes de Natal para a nora, para o filho e a neta, além de uma máquina de lavar e um micro-ondas para ela pela rede.

Para ter garantia e segurança, Irene só compra pelos três sites que já conhece e confia. “A gente também não pode sair digitando nossos dados em qualquer lugar, né?”, diz.

A desconfiança da aposentada tem fundamentos, já que nem todo mundo tem a mesma sorte de conviver em paz com a compra on line. O Natal deste ano deve bater um novo recorde nas vendas de produtos pela internet e, com isso, a atenção do consumidor também deve ser redobrada.

A e-bit – empresa de monitoramento de comércio eletrônico que mantém parceria com cerca de duas mil lojas virtuais no País – prevê um crescimento de 40% no comércio eletrônico entre os dias 15 de novembro e 14 de dezembro em relação ao mesmo período de 2009, contabilizando um faturamento de  R$ 2,2 bilhões. As vendas brutas pela internet devem fechar o ano somando R$ 15 bilhões, segundo a e-bit.

Pessoas que costumam realizar transações financeiras e de compra na internet e utilizam e-mail estão mais vulneráveis. A maioria das fraudes pela internet se disseminam por meio dos chamados fishings, que são programas maliciosos que pescam informações pessoais, bancárias e financeiras dos usuários. São e-mails que chegam na caixa da pessoa e que contêm iscas usadas para estimular a curiosidade de quem recebe, conforme explica o professor de Direito da Informática da Universidade Católica e presidente da SaferNet, ONG especializada em crimes cibernéticos, Thiago Tavares.

“São os famosos ‘clique aqui’ ou ‘veja as fotos’. As pessoas normalmente ficam curiosas para saber o que tem nessas mensagens e, ao clicarem, acabam infectando esse computador ”, explica.

Hoje em dia, já é comum encontrar  programas de fishing mais sofisticados embutidos em anexos de e-mail como fotografias ou páginas HTML (de internet). “Inclusive, esse tipo de e-mail pode ser enviado não apenas por um desconhecido, mas por um remetente da sua lista de conhecidos, o que torna o golpe ainda mais passível de funcionar. Por isso é importante que o usuário desconfie de certos tipos de mensagens e confirme com a pessoa o envio do e-mail antes de abri-lo”, aconselha Tavares.

As operadoras de cartão de crédito e bancos costumam acionar diretamente a polícia  quando o cartão do usuário é utilizado em fraudes pela internet, desde que a vítima informe o problema assim que ele for constatado.

A advogada Adriana Queiroz, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), lembra aos usuários que produtos comprados pela internet que não correspondem com o que foi anunciado ou com defeitos que o Código de Defesa do Consumidor assegura o direito de troca ou restituição integral do que foi pago em até sete dias após a chegada. “Por isso, no Natal, é sempre bom comprar os presentes  com antecedência”, recomenda.

Dicas para fugir de armadilhas

  • E-mails – Não abrir e-mails de remetentes desconhecidos é a primeira e fundamental regra para não cair em armadilhas ao comprar pela internet
  • Promoções – Desconfie de descontos e promoções inacreditáveis. Sites que oferecem esses tipos de ofertas podem não ser confiáveis
  • Credibilidade – Procure comprar em sites conhecidos, já utilizados por amigos ou colegas de trabalho
  • Sugestões – Pergunte a pessoas conhecidas se já realizaram compras online por um determinado site e peça sugestões
  • Conferência – Confira o número do CNPJ e os dados da empresa ou do site na Receita Federal
  • Vendedor – Verifique se o vendedor do produto que está comprando tem uma avaliação positiva dos demais compradores e não esqueça de fazer a sua avaliação após concluir a compra
  • Nota fiscal – Assim como os produtos comprados em lojas, o consumidor tem o direito à nota fiscal
  • Defeitos – Assim que receber o produto, confira para ver se não veio com defeitos ou quebrado para não passar do prazo de solicitar a troca.
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