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Vai viajar no feriado? Então, conheça melhor o motorista!

Wolmar Carregozi* | Acessemed.com.br

Fim de ano, recesso, férias, viagens. Mas, cuidado! Os acidentes de trânsito não acontecem somente com os que consomem álcool.

Certas pessoas não têm perfil para assumir um volante, como epilépticos (que podem apresentar uma crise convulsiva ao dirigir, mesmo em uso regular da medicação, usuários de medicamentos que provoquem sonolência (antidepressivos, fármacos de uso psiquiátrico, ansiolíticos, antialérgicos e para outros fins como é o caso dos antiparasitários – contra vermes e protozoários, que podem causar tonturas e mal estar geral).

Também está contra-indicado o volante para aquelas pessoas muito idosas, que por natureza não escutam bem e têm tendência a cochilar.

Os obesos também têm facilidade para cochilar, principalmente após refeições copiosas. Diabéticos em uso de insulina ou hipoglicemiantes orais podem apresentar episódios de hipoglicemia (queda de glicose pelo efeito da insulina), e desmaiar dirigindo.

Pessoas portadoras de hipotensão (pressão baixa) também não devem dirigir, pelo risco de também desmaiarem enquanto dirigem. Os hipertensos graves podem apresentar tontura e perder o controle da direção.

Indivíduos que estiveram expostos a longos períodos de vigília, como velórios, acompanhamento de pacientes em hospital, festas, etc. não estarão em condições físicas confiáveis para dirigir.

Usuários de drogas (mesmo sem estar sob o efeito direto sofrem as sequelas deixadas pelo uso das drogas: diminuição da atenção, da memória, dos reflexos, etc.) e portadores de doenças como anemia grave e outras que também acarretam incapacidade para manter a atenção necessária à direção de veículos.

Isto também se aplica aos motoristas que fazem uso de “arrebite” (anfetamínicos puros ou associados com produtos naturais como o guaraná, que contém cafeína em alta concentração). Quando termina o efeito o sono é incontrolável. Da mesma forma, portadores de labirintite correm o risco de serem surpreendidos por uma crise que poderá custar vidas.

Na estrada, todo cuidado é pouco, principalmente no Brasil, pois, a qualquer momento pode aparecer algum obstáculo inesperado, um animal, uma pedra, um carro abandonado na pista. Assim, o abuso de velocidade ou a direção vacilante devem ser controlados, pelo próprio motorista ou por algum passageiro que tenha a iniciativa de pedir para reduzir a velocidade ou estacionar para dormir um pouco, por amor à sua vida e à do seu semelhante.

*Wolmar Carregozi é ginecologista, obstetra, clínico geral e médico do trabalho. Vive e trabalha em Vitória da Conquista-BA e região. É o editor, administrador e moderador do blog Acessemed.com.br



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