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Após confrontos, presidente Hosni Mubarak rejeita apelo para transferir o poder imediatamente no Egito

G1

Obama e outros líderes pedem transição imediata no país em crise política. Partidários e opositores do regime enfrentaram-se, com centenas de feridos.

O governo do Egito rejeita os apelos de líderes estrangeiros para uma transição política imediata, disse nesta quarta-feira (2) o porta-voz da chancelaria do país, Hosam Zaki.

Vários lideres, Barack Obama à frente, pediram ao contestado presidente Hosni Mubarak que comece já a transmitir o poder, após nove dias de violentos protestos populares que deixaram mais de cem mortos. O objetivo destes apelos, segundo comunicado, é “inflamar a situação interna do Egito”.

O anúncio foi feito pouco depois de  manifestantes favoráveis e contrários a Mubarak terem entrado em violento confronto na Praça Tahrir, no centro do Cairo. Os grupos de oponentes agrediram-se com paus e jogaram pedras uns nos outros na praça, foco do movimento antigoverno dos últimos dias, sob os olhares dos militares, que não interferiram.

Partidários de Mubarak partiram com cavalos e camelos contra os oposicionistas, antes de terem sido obrigados a desmontar, segundo testemunhas. Centenas de pessoas ficaram feridas e sangrando, segundo testemunhas, e foram sendo retiradas do local.

Em camelo, manifestante pró-Mubarak dirige-se à Praça Tahrir, no Cairo

A oposição acusou policiais de terem se infiltrado no local, rompendo o cerco dos militares, disfarçados de partidários do governo, neste que é o nono dia de protestos contra o regime de Mubarak. Na TV estatal, o Ministério do Interior negou a acusação. Oposicionistas disseram que, apesar do confronto, não deixariam a praça, em que estão acampados nos últimos dias.

Militares usavam alto falantes para pedir calma aos dois lados, segundo imagens mostradas pela rede Al Jazeera. Tiros chegaram a ser disparados para o alto, segundo testemunhas. O líder oposicionista Mohamed ElBaradei afirmou que o confronto é uma “tática de intimidação” do governo e disse temer um “banho de sangue”. Ele também pediu a intervenção do Exército.

Oposição insiste em saída

Pouco antes, a coalizão de partidos oposicionistas havia anunciado que vai continuar com as manifestações de rua pressionando pela saída imediata de Mubarak e que só depois de sua renúncia começaria a negociar com o vice-presidente Omar Suleiman.

Na véspera, Mubarak anunciou que não tentaria sua quinta reeleição e deixaria o governo em setembro, após um período de “transição suave” de poder. Em comunicado à parte, a Irmandade Muçulmana, importante grupo oposicionista, disse que também não aceita que Mubarak encerre seu mandato.

“O povo rejeita todas as medidas parciais propostas pelo chefe do regimee não aceita outra alternativa a não ser sua saída”, afirma o grupo. No discurso da véspera, o presidente, de 82 anos e no poder desde 1981, havia autorizado Suleiman a começar a negociar com todos os grupos opositores. “Pedimos ao povo que continue protestando na Praça Tahrir e pedimos que todos participem da ‘Sexta-feira da Partida'”, disse o porta-voz.

Protestos de rua contra o governo continuavam espontaneamente nesta quarta no Cairo, um dia depois de Mubarak. Na TV estatal, um porta-voz do Exército -que não reprimiu os manifestantes nos últimos dois dias- disse que os egípcios “transmitiram sua mensagem”, que suas reivindicações estavam sendo atendidas, e que era hora de ajudar o Egito a “voltar à vida normal”.

O país também atenuou o toque de recolher, que agora vai vigorar entre 17h e 7h (11h e 3h do horário brasileiro de verão), em vez de entre 15h e 8h, como era desde sexta-feira, segundo a TV estatal. A decisão foi do próprio Mubarak.

O acesso à internet, que havia sido cortado no país em 28 de janeiro, tinha voltado parcialmente nas cidades do Cairo e de Alexandria, segundo usuários. O corte, protagonizado pelo governo para tentar dificultar a organização dos protestos, gerou críticas da comunidade internacional.

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