WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
secom bahia

pmvc

diamantina toyota

hospital samur

pel construtora

herrera hair institute

VCA Yah Kahakai

VCA Verso

litiz motos yamaha

kaka diniz

camara vc cmvc

natanael a honra do cla

Juizado orienta pais a colocarem pulseiras de identificação nas crianças

A Tarde
Recomendação é especialmente importante para turistas que visitam Salvador durante o Carnaval

Imagine-se criança sozinha, no meio de uma multidão, com diversas faces desconhecidas, rostos estranhos estampados em corpos gigantes. Você procura por todos os lados mas não há ninguém para te confortar. Essa descrição, que poderia ter saído de um pesadelo ou filme de horror, é a sensação que pode ocorrer a muitas crianças no Carnaval.

Somente no ano passado, cerca de 50 crianças perderam-se dos pais e foram encaminhadas ao Juizado da Infância e Juventude durante a folia. “O ideal é que nem tragam o filho para o circuito”, aconselha o juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, Salomão Resedá. A fundadora do Movimento Nacional de Busca e Apoio a Pessoas Desaparecidas Simone Pinho, Josenilda Pinho, concorda: “Carnaval não é lugar de criança”.

No entanto, caso os pais queiram ou necessitem levar os pequenos para a folia, devem ter cautela e identificá-los. O Juizado da Infância e Juventude disponibiliza, gratuitamente, 100 mil pulseiras de identificação, que devem ser preenchidas com, pelo menos, o nome do responsável, o nome da criança e um telefone para contato.

As pulseiras são distribuídas nos postos do juizado, nas associações de bairros e nos postos móveis do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC). “As pessoas ainda não têm esse cuidado”, explica Resedá. O juiz diz que quase a totalidade das crianças que são encaminhadas aos postos do juizado chegam sem qualquer tipo de identificação. “Não precisa obrigatoriamente ser a pulserinha. Um papel com as informações básicas já vale”, ele lembra.

Trauma – Segundo o magistrado, o trauma que a criança passa é muito grande e, mesmo que já saibam, elas ficam sem condições de informar onde estavam ou moram. Josenilda Pinho aconselha que, mesmo assim, os pais ensinem aos filhos números de telefones e o endereço de casa.

Um sumiço na multidão pode vir a se tornar uma situação mais grave: o desaparecimento. De acordo com Josenilda Pinho, quando o movimento estava ativo, esta era a pior época. “Acontecem muitos desaparecimentos. Depois do Carnaval, o trabalho era dobrado”, ressalta. “Os pais acabam relaxando. Tem que ter um cuidado dobrado”, ela enfatiza. Há casos, conta Josenilda, de desaparecimentos não solucionados que ocorreram há 10 anos, durante o Carnaval.

Nesta sexta, no circuito Batatinha (Centro Histórico), a pequena Gisele já estava devidamente identificada. Os pais dela, Graciela e José Carlos Santana foram precavidos e colocaram a pulseirinha com endereço e telefones.

Leia também no VCN: