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Unidos da Tijuca entra como favorita e sai aclamada após desfile antológico na Marquês de Sapucaí

G1

Campeã em 2010, escola emprega novamente fórmula que garantiu 1º lugar. Carnavalesco Paulo Barros comandou show que encantou o sambódromo.

O carnavalesco Paulo Barros comandou um novo espetáculo da Unidos da Tijuca no sambódromo do Rio de Janeiro. Quarta escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial, a escola repetiu a fórmula que rendeu o título de 2010: colocou na avenida efeitos especiais, alas coreografadas e pontuou o desfile com referências pop. A agremiação tratou do medo no cinema com o enredo “Esta noite levarei sua alma”.

Truques de ilusionismo encantaram o público já na apresentação da comissão de frente. Integrantes fantasiados como se fossem mortos-vivos desenvolveram uma coreografia na qual simulavam ‘tirar’ a cabeça do pescoço e também deslocar o tronco da cintura. No ano passado, quando defendeu o enredo “É segredo”, os integrantes trocavam de roupa na avenida em poucos segundos com a ajuda de um truque de mágica.

Neste ano, a comissão de frente vestia casacos negros e com um movimento fazia com que as cabeças descessem até o meio do corpo. Em outro momento, já sem o casaco, eles realizavam o gesto que fingia separar o corpo pela metade. A comissão era acompanhada de um tripé em forma de lápide.

A alegoria tinha uma plataforma que se erguia para que os mortos-vivos realizassem a coreografia na mesma altura dos camarotes e arquibancadas. A coreógrafa da comissão de frente Priscilla Matta disse que o grupo ensaiou durante quatro meses. “Viemos ajudar a Tijuca ser mais uma vez campeã do carnaval”, afirmou.

Sem mistérios

Ao fim do desfile, o carnavalesco negouque tivesse intenção de fazer mistério na Marquês e celebrou a  boa apresentação da escola. “Foi um desfile perfeito”, definiu Paulo Barros sobre a apresentação da Unidos da Tijuca. O carnavalesco afirmou que, desfilando, não viu o trabalho da comissão de frente neste domingo. “Só vi no barracão. Mas o intuito desse ano não é segredo. A gente fez baseado no ilusionismo, mas sem nenhuma definição de mágica”, resumiu. Desfile terminado, ele brincou: “eu tinha dois medos: que desse alguma coisa errada e de montanha russa. Agora eu tenho só de montanha russa.”

Carro alegórico reproduziu cenas do filme "Avatar"

 

Enredo

Presente na mitologia grega, Caronte, o barqueiro da morte, foi o personagem principal da apresentação da escola. A bordo de sua barca negra, rodeada de esqueletos, ele atravessou a Avenida usando o cinema com o intuito de causar medo nas pessoas.

Durante a viagem de Caronte pelas 31 alas da Tijuca, surgiram personagens como os destemidos, que saem de filmes como “Robin Hood” e “Priscila, a rainha do deserto” para debochar da morte; e os personagens malvados, que nunca morrem no cinema, como a múmia e o predador.

O abre-alas teve o formato da barca de Caronte. Dezenas de foliões vestidos de branco fizeram evoluções coreografadas. Aliás, os passos combinados e movimentos de mãos foram uma marca da apresentação. Eles estiveram também no carro ‘Avatar’, que trouxe o pássaro gigante Toruk Makto acompanhado de desenhas de foliões que desenvolviam movimentos pré-combinados.

O carro ‘Transformers’ também fez sucesso na Sapucaí. Nele, homens se transformam em carros vermelhos. Outro destaque entre os efeitos foram as alegorias que simulavam o ataque de um tubarão e outro que lembrava o herói Indiana Jones. Em uma das seis alegorias da escola, dezenas de componentes entraram de cabeça para baixo, numa espécie de pêndulo humano.

Zé do Caixão e destaques

Na última alegoria, desfilou o cineasta e ator José Mojica Marins, criador do personagem Zé do Caixão. Ao todo, 3,8 mil componentes participam do desfile. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi formado por Marquinhos e Giovanna Justo. Mais uma vez, a rainha Adriane Galisteu vem à frente dos ritmistas do mestre Casagrande. O samba fica por conta do intérprete Bruno Ribas.

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