Livramento: Enquanto o prefeito ‘desaparece’, violência cresce na cidade
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Brumado Notícias
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A cidade de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste baiano, passa por um momento de questionamentos, acerca do desaparecimento do prefeito, Carlos Roberto Souto Batista (PMDB), que se encontra ausente de suas atividades, há mais de uma semana e ninguém sabe onde se encontra o gestor. Além disso, também não há informações precisas, se o vice-prefeito, Paulo Azevedo (DEM), teria realmente assumido o cargo titular. De acordo o Mural de Notícias, o atual prefeito teria feito uma viagem à Argentina, dando posse ao vice, mas o filho do gestor desmentiu o boato.
Outra hipótese, sobre o desaparecimento prolongado do prefeito, seria uma estratégia jurídica, para evitar que um Oficial de Justiça, lhe entregue um mandado de citação de perda ou suspensão de mandato, expedido pela Justiça Eleitoral. Cabe lembrar, que de acordo com a Lei Orgânica, o titular não pode ficar mais que 15 dias fora do exercício no cargo. A Equipe do Brumado Notícias, tentou contato com a prefeitura do município, bem como informações através do site da mesma, que está fora do ar, mas não obteve êxito. Quanto ao site, a informação é o que o mesmo esteja indisponível, por falta de pagamento para manutenção.
Polícia: Viaturas paradas e violência crescente
A violência tem se alastrado por todo o interior do estado, e o município de Livramento de Nossa Senhora, também está sendo vítima de roubos a estabelecimentos comerciais, residências e, principalmente, os condutores de motocicletas, além do aumento crescente do tráfico e consumo de drogas. Mesmo com o excelente trabalho da 46ª CIPM, comandada pelo Major Brito Macêdo, os criminosos tornaram-se cada vez mais ousados e a população está temerosa, solicitando as autoridades providências sérias.
De acordo o Mandacaru da Serra, a segurança na cidade poderia ser melhor assistida, e um exemplo claro, são as viaturas inativas em frente à sede do comando da PM, revelando falta de atenção do Estado, e a irrisória quantia de R$190 mil, destinada ao setor no orçamento municipal de 2011, contra R$1.380.000,00 para gastos com passagens e locomoções. É necessário que o Estado reveja o setor segurança pública, e reestruture as companhias de polícia, com mais efetivo, viaturas e material operacional.