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Daniel Castro: DVD à venda no comércio “estreia” na TV Cultura

R7

A TV Cultura apresentou 0ntem à imprensa a sua programação de 2011, no ar a partir deste mês. João Sayad, presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da emissora, anunciou que nova grade tem “pelo menos 15 novas atrações”.

O material exibido à imprensa traz novidades, mas não tanto assim. Boa parte do conteúdo, além de não ser inédito, é “enlatado” _foi comprado de produtoras estrangeiras ou nacionais.

Alguns programas já foram exibidos em canais pagos. São os casos das séries Sangue Latino, de entrevistas com personalidades da cultura latino-americana, que estreou no Canal Brasil há quase um ano, e de Esse Tal de Rock and Roll, produção da rede BBC intitulada originalmente Seven Ages of Rock, já exibida no Brasil pelo canal pago VH1.

Para passar a impressão de que está lançando uma programação “volumosa”, a direção da Cultura colocou no pacote de “novas atrações” até programas que já estão no ar na emissora há mais de dez anos, como o Grandes Momentos do Esporte (agora com Carlos Alberto Torres, o capitão do tri do Brasil, em 1970) e o Cocoricó, a completar 15 anos. O infantil terá nova temporada a partir de junho _essa é a novidade.

Outra “nova atração” da TV Cultura será o Brincadeiras Musicais, quadro do novo (este é novo mesmo) programa infantil Quintal da Cultura, que promete apresentar novos e antigos desenhos animados sob uma roupagem colorida e divertida, com esquetes ao vivo.

Brincadeiras Musicais não é novo. O quadro, na verdade, foi retirado do projeto O Livro de Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada, lançado no ano passado pela dupla Palavra Cantada. O primeiro volume de O Livro de Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada, que inclui livro, CD e DVD, está à venda por cerca de R$ 60 nas livrarias.

Inédito na TV aberta

A assessoria de imprensa da TV Cultura informa que a emissora considera inédito tudo o que ainda não foi exibido na TV aberta, independentemente de já ter sido apresentado em canais pagos.

No anuúncio da programação, o presidente da Cultura, João Sayad, negou que o novo empacotamento esteja ocultando uma queda na produção própria da emissora, substituída gradativamente por enlatados e produções independentes nacionais.

“A produção não caiu”, afirmou Sayad. “Nenhum programa tradicional foi descontinuado. Pelo contrário, esses programas foram revigorados”, completou.

Sayad, no entanto, aponta para uma abertura cada vez maior a produtores independentes. “A TV Cultura acha que, sendo uma TV pública, tem de se abrir cada vez mais para a criação e a criatividade dos brasileiros. Gostaríamos de ser exibidores por excelência da produção nacional”, afirmou.

A programação que surge a partir da semana que vem é consequência de um grande esforço. Segundo Sayad, serão investidos R$ 5 milhões na compra de conteúdo neste ano. É muito pouco. Uma novela das oito da Globo custa dez vezes mais. A Cultura trabalha com um orçamento de R$ 190 milhões no ano, dos quais apenas R$ 85 milhões sairão dos cofres do governo do Estado.

Sayad confirmou ontem que a “reestruturação” da Cultura continua. E anunciou para julho uma reunião de planejamento estratégico que irá definir o futuro da emissora. “Mas não não estamos prevendo demissão em massa”, disse.

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