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Polícia do Rio ouve mãe de jovem que confessou ter matado empresário

G1

Mãe da acusada chegou à delegacia de Niterói usando máscara hospitalar. Segundo a polícia, laudo com causas da morte ainda não ficou pronto.

A mãe da jovem de 18 anos, que confessou ter matado um empresário em um motel em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, é ouvida por policiais da 77ª DP (Ícarai), nesta quarta-feira (18). A jovem foi transferida para Bangu 7 na terça-feira (17). A mãe da acusada chegou à delegacia com uma máscara hospitalar verde, cobrindo parte do rosto.

Verônica Verone Paiva confessou ter assassinado o empresário Fábio Gabriel Rodrigues em motel de Niterói (RJ)

“A intenção é preservar a imagem dela. Ela veio prestar depoimento sobre alguns fatos, entre eles sobre a vítima ter tomado desinfetante quando estava na casa dela”, disse o advogado de defesa da jovem, Rodolfo Tompson. Segundo ele, o empresário teria tomado desinfetante horas antes de sair com a jovem e seguir para o motel onde aconteceu o crime.

Segundo a polícia, o laudo cadavérico que apontará as causas da morte do empresário ainda não ficou pronto. O empresário, de 33 anos, foi encontrado enforcado dentro do quarto. Em depoimento à polícia, a jovem confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa após uma tentativa de estupro. O corpo do empresário foi enterrado no domingo (15) no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo.

Imagens mostram jovem no carro do empresário

Na terça-feira (17), a polícia divulgou as imagens do circuito interno de segurança do motel. O vídeo mostra o carro da vítima entrando no motel, às 2h14 de sábado (14). Segundo a polícia, é um homem quem dirige.

A saída do veículo é registrada quase as 6h30 de domingo (15). De acordo com a delegada Juliana Rattes, responsável pelo caso, dessa vez, quem conduz o carro é a jovem que confessou ter enforcado o empresário com um cinto.

Um funcionário do motel disse à polícia que o empresário dirigia o carro na chegada ao local, mas os investigadores ainda não descartaram a participação de uma terceira pessoa no crime. Em seus depoimentos, a jovem afirmou que mantinha um relacionamento com o empresário desde janeiro do ano passado, porém sem relações sexuais.

No entanto, parentes e amigos da vítima contaram à polícia que a jovem disse uma vez que estava grávida e o que o filho seria dele: “Só que o fato foi que posteriormente ela não apareceu grávida, então não se sabe, não há comprovação dessa gravidez. Ela nega que tenha feito aborto em qualquer momento da vida dela”, disse a delegada Juliana Rattes. A polícia vai fazer no próximo sábado (21) a reconstituição do crime.

“Vai chegar um laudo cadavérico e realmente a gente vai avaliar qual foi a causa da morte. Ela (a jovem) pode ter praticado o homicídio de outra forma ou pode ter sido uma outra causa da morte, o que não impede que ela não responda pelos atos já praticados, quais sejam, a tentativa de homicídio que, então, ela já praticou”, explicou a delegada.

Polícia investiga terceiro envolvido no crime

Uma das hipóteses investigadas é que uma terceira pessoa tenha participado do crime. Durante o segundo depoimento na segunda-feira (16), a jovem revelou que estava namorando um homem do Rio de Janeiro há três meses. A polícia busca mais informações sobre ele.

Para tentar esclarecer alguns pontos, os amigos do empresário foram chamados a depor. Um deles contou como foram os últimos momentos com a vítima. “Ele não tinha tempo de completar o assunto porque ela ligava toda hora para ele, constantemente, perturbando ele e ele não estava satisfeito, não estava à vontade. Isso preocupava a gente, na sexta-feira”, relatou.

O depoimento da jovem durou sete horas. Segundo a policia, ao falar novamente sobre o assassinato do ex-amante, ela caiu em várias contradições. “Quando ele empurra ela num primeiro momento, ele teria empurrado ela sobre a mesa. No segundo depoimento, ela narra que foi contra a porta de saída do quarto. São pequenos detalhes que mostram que ela não está muito certa do que ela está falando”, disse a delegada.

Segundo informações da investigação, a jovem, após enforcar o empresário, teria tentado arrastar o corpo dele até a garagem do motel, mas não conseguiu.“Não descartamos essa possibilidade (de uma terceira pessoa) já que pelo laudo ele pesava 90 kg, e pela estatura dela, seria muito difícil conseguir arrastá-lo até a garagem”, explicou.

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