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Em Salvador, distanciamento entre PCdoB e o PT fica mais evidente

Tribuna da Bahia
Deputada Alice Portugal já é apontada como pré-candidata do PCdoB à Prefeitura de Salvador

A obstrução capitaneada pela bancada do PCdoB, durante a prolongada votação na Câmara de Vereadores, que aprovou mais de 60 projetos dos parlamentares e quatro do Executivo, sinalizou a tendência de rompimento entre o PCdoB e o PT municipal.

Há quem diga que a atitude das vereadoras comunistas Aladilce Souza e Olívia Santana em fazer oposição “raivosa” e votar contra os projetos de alteração no Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) e o da Embasa, que prevê a criação de um fundo municipal de saneamento básico, foi uma tática refletida na ânsia do partido por ocupar o Palácio Thomé de Souza em 2012. Os burburinhos de estremecimento entre as legendas começou após o lançamento da pré-candidatura da deputada federal Alice Portugal (PCdoB) à prefeitura de Salvador.

Em conversa com a Tribuna ontem, a líder do PCdoB, Aladilce Souza, negou que tivesse votado contra a proposição referente à Embasa. Ela também descartou o clima de distanciamento político entre as siglas.

“Lutamos para que a discussão fosse adiada, pois o Fundurb foi votado sem passar pelo Conselho. Sobre o projeto que renova a concessão da Embasa, simplesmente nos abstivemos porque não podemos votar naquilo que não conhecemos”, disse. Questionada sobre a ligação entre a votação e as eleições municipais, Aladilce refutou. “Isso não tem nenhuma relação com a votação”, resumiu.

No âmbito municipal, os dirigentes dos dois partidos também negaram os conflitos. “Existe uma forte unidade entre nós. O fato de lançarmos a pré-candidatura de Alice não significa a quebra dessa unidade”, disse o presidente do PCdoB no município, Geraldo Galindo. Comandante do PT em Salvador, a vereadora Marta Rodrigues resumiu que “as siglas estão juntas debatendo”.

O líder da oposição na Câmara, Henrique Carballal (PT), avaliou as divergências como “pontuais” na hora da votação. “Tivemos dificuldade de sentar para conversarmos sobre esses projetos para unificar o posicionamento, pois foi através de regime de urgência, mas não há problemas”, afirmou.

No entanto, apesar das negativas, nos bastidores o posicionamento do PCdoB teria sido interpretado como um ato de rebeldia e desrespeito à aliança mantida com o Palácio de Ondina, já que ambos os projetos do Executivo votados no parlamento interessam também ao governo do estado.

Prioridade para projetos sociais

O prefeito João Henrique, por sua vez, preferiu deixar as questões político-partidárias de lado e anunciou que dará prioridade para sanção dos projetos com maior interesse público e caráter social e ambiental dentro do bloco de 60 matérias aprovadas nos últimos dias pela Câmara de Vereadores de Salvador.

A estratégia de sanção das novas leis por blocos foi anunciada ontem pelo prefeito. Entre os projetos que serão sancionados tão logo cheguem ao Executivo, o prefeito João Henrique destacou o que se refere à proibição do uso de sacolas plásticas em supermercados da capital e a determinação de cobrança fracionada em estacionamentos particulares de Salvador, acabando com o período mínimo de uma hora adotado hoje. “Ambas as iniciativas demonstram que a Câmara Municipal de Salvador trabalha pela cidade.

O projeto que trata da questão da sustentabilidade ambiental, por exemplo, estabelecendo a utilização de sacolas plásticas biodegradáveis em supermercados, é muito importante, uma vez que a preservação do meio ambiente deve ser uma das nossas preocupações. Já o projeto de pagamento fracionado para os estacionamentos privados é uma vitória na luta pela garantia e ampliação dos direitos dos consumidores”, declarou.

João Henrique frisou ainda que, com relação aos estacionamentos de shopping centers, a Prefeitura ficará atenta e a população pode ficar tranquila, pois permanecerão gratuitos. Os projetos devem chegar semana que vem ao Executivo para sanção do prefeito.

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