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Amigos de Amy Winehouse teriam recebido telefonemas de ‘despedida’, diz tablóide britânico

G1

Também segundo o ‘The Sun’, ela foi examinada na noite anterior por um médico. Fontes do ‘Daily Star’ afirmam que ela comprou drogas na sexta-feira (22).

Morte de Amy Winehouse domina imprensa britânica

Nesta segunda-feira (25), tabloides britânicos deram mais destaque à morte de Amy Winehouse, e as capas dos grandes jornais tiveram como principal assunto os ataques na Noruega.

O “The Sun” traz seis paginas de cobertura – a maior desta segunda para Amy. A matéria de capa afirma que Amy estava morta em sua cama havia seis horas. Segundo o “Sun”, a cantora fazia check-ups regulares de saúde por causa de sua batalha contra drogas e bebidas. O texto diz que um médico a examinou na noite da sexta-feira (22).

“O doutor estava tao contente com o estado dela… Quando ele saiu da casa dela, na sexta-feira (22), ele não tinha nenhuma preocupação”. O texto também afirma que a polícia nao encontrou sinais de drogas na casa. O segurança que a encontrou disse que ela estava na cama sozinha depois de dizer que queria dormir um pouco. Ela morreu sozinha na cama, diz o jornal.

Inconsolável, mãe de Amy Winehouse chega ao apartamento onde a filha morreu neste sábado

Ainda na cobertura do “The Sun”, o ex-marido de Amy diz: “Minhas lágrimas nunca vão secar”. Blake Fielder-Civil está preso cumprindo pena por roubo. O jornal também afirma que a cantora passou as ultimas três semanas em casa, bebendo e entrando em contato com velhos amigos, algo que ela nunca havia se preocupado em fazer antes. Com um tom dramático eles dizem: “Era como se ela soubesse que o fim estava próximo.”


O tabloide “Daily Star” dá destaque às 24 horas anteriores a sua morte em que, segundo fontes, ela teria comprado drogas em excesso, “depois que ficou muito cansada de lutar contra seus demônios”. A matéria diz que Amy estava lutando para se recompor apos o fim do seu relacionamento com Reg Traviss e o cancelamento de sua turnê europeia. O jornal afirma que a cantora morreu sozinha em sua cama.

O “Daily Mirror” especula na manchete: “Amy se matou por causa do amante?”. A matéria diz que Amy “passou do ponto de se cuidar”. O jornal diz que após uma briga com seu ex Reg Traviss (ele a pegou telefonando para seu ex Blake), ela entrou em desespero. Isso teria resultado em 36 horas de oversose de uísque, cocaína e heroína. O tabloide diz que Amy não deixou carta de suicídio. “Ela estava no segundo andar de sua casa injectando heroína em uma missão auto-destrutiva”, disse uma fonte.

A cobertura continua com aspas do pai e sua preocupação com a saúde de Amy. “Como e minha garota morreu? Eu nao vou descansar ate saber o que aconteceu”, disse Mitch Winehouse. Todos os tabloides mencionam o “Clube 27”, dos artistas que morreram precocemente, aos 27 anos.

Morte no sábado

A confirmação sobre a morte de Winehouse foi feita no sábado (23) por um porta-voz da Polícia Metropolitana. “A polícia foi chamada pelo serviço de emergência de Londres para o endereço na Camden Square pouco depois das 16h05 de hoje [horário local], sábado, 23 de julho, seguindo relatos de que uma mulher foi achada desacordada”, dizia a primeira nota divulgada pela polícia de Londres.

Segundo o texto, a cantora, de 27 anos, foi declarada morta ainda no local. As investigações, também segundo a nota, estariam em “estágio inicial” e a morte estaria “sendo tratada como não esclarecida.” Durante a tarde e a noite de sábado, dezenas de fãs e curiosos se reuniram diante da casa onde Amy vivia, na Camden Square, para prestar as últimas homenagens. Havia muitos brasileiros.

“Eu não esperava estar aqui e presenciar a remoção do corpo de Amy. Fiquei chocada”, disse ao G1 estudante Vitória Cipolla, 28, que testemunhou o momento em que policiais carregaram o corpo de Amy para fora da residência. Marc Riddle, 26, que morava ao lado da casa de Amy, disse que “ela era uma boa menina”. “Eu a vi por aqui diversas vezes. Nunca houve problemas”, garantiu.

Rotina de escândalos

Alvo constante dos tabloides ingleses por sua rotina de abuso de drogas, brigas e escândalos conjugais com o ex-marido, Blake Fielder-Civil, também viciado em drogas, Amy foi presa por duas vezes em 2008. Um dos seus principais hits, “Rehab”, falava sobre suas constantes idas às clínicas de reabilitação. A faixa está no álbum “Back to black”, de 2006, último lançado pela cantora. Rumores sobre um próximo álbum circulavam há tempos, mas uma das poucas gravações oficiais de Amy a ver a luz no período foi um cover de “It’s my party”, incluída em um disco do produtor Quincy Jones, lançado no ano passado. De acordo com o semanário musical “NME”, o terceiro álbum da cantora teria sido concluído, mas enfrentava problemas de finalização por conta da rotina tumultuada de Amy.

Volta aos palcos tumultuada

Amy Winehouse chegou a se apresentar em turnê pelo Brasil em janeiro deste ano, com shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. A passagem dela pelo Brasil, no começo deste ano, prometia marcar a volta por cima da popstar britânica.

O que se viu em suas apresentações, no entanto, foram shows curtos, marcados por uma presença de palco tímida e pontuados por alguns momentos constrangedores, quando a cantora esquecia as letras de suas próprias músicas e deixava o palco por alguns instantes sem dar satisfações.

No mês passado, a cantora britânica abandonou uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por estar aparentemente bêbadadurante a performance. Durante 90 minutos, Amy balbuciou partes de suas canções e deixou o palco várias vezes, enquanto a banda continuava o show.

 

Repercussão mundial

Em nota divulgada nesta tarde, a Universal, gravadora da cantora, afirmou estar profundamente triste com a perda repentina de uma “musicista talentosa, cantora e intéprete”. “Nossas orações vão para a família de Amy, amigos e fãs neste momento difícil”, finalizou o texto. Produtor do disco “Back to black”, o inglêsMark Ronson comentou sua relação com a cantora em comunicado divulgado pelo site da BBC. “Ela era minha alma gêmea musical e como uma irmã para mim. Este é um dos dias mais tristes da minha vida”.

Entre os primeiros a se manifestar no microblog Twitter foi o backing vocal da cantora, Zalon (no Twitter, @Zalon). “Uma parte de mim morreu hoje. Nos conectamos por caminhos que vou valorizar para sempre. Você sabe o quanto eu te amo. RIP AmyWinehouse”, desabafou o artista. Também no Twitter, a revelação da música soul Janelle Monáe, que abriu os shows de Amy Winehouse no Brasil em janeiro, diz que seu “coração está pesado”.

“Meu coração está com os dois familiares de Amy Winehouse, entes queridos. Orando por sua força durante este tempo”, diz Janelle. O cantor Mayer Hawthorne, que também abriu shows de Amy no Brasil, postou que está profundamente triste. “Rest in peace Amy. Thank you for everything [‘Descanse em paz, Amy. Obrigado por tudo’, em inglês]”, diz.

Biografia

Amy Winehouse nasceu em Londres, em uma família judia. Começou a ouvir jazz quando criança e formou a primeira banda aos dez. Filha de uma farmacêutica e de um motorista de táxi, com o qual tinha uma relação conturbada, ela cresceu na área de Southgate, no norte de Londres. Seus tios maternos eram músicos de jazz profissional.

Aos 16 anos, Amy passou a cantar profissionalmente. O primeiro disco, “Frank”, foi lançado quando ela completou 20 anos e produzido por Salaam Remi. O segundo trabalho, “Black to black”, saiu em 2006. O disco foi produzido por Mark Ronson e tinha como banda de apoio os Dap Kings, que também se apresentaram recentemente no Brasil.

Foi “Back to black” que consagrou a cantora. O trabalho lhe rendeu cinco prêmios Grammy, o Oscar da música internacional. A morte precoce de Amy Winehouse aos 27 anos se junta a uma trágica lista de roqueiros que também morreram nesta idade, por consequência direta ou indireta do uso de drogas, entre eles, Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison, Brian Jones e Jimi Hendrix.

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