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Livro e filme celebram a produção sem tréguas de Mario Cravo Jr.

iG

“Exu Iluminado” evidencia a diversidade da obra do artista baiano, que continua em atividade aos 88 anos.

O artista plástico Mario Cravo Jr em sua oficina, no Parque Metropolitano de Pituaçu, em Salvador

Conhecido principalmente por suas esculturas, o artista plástico Mario Cravo Jr. foi homenageado em Salvador com o lançamento do livro e do documentário “Exu Iluminado”. O projeto nasceu da necessidade de o cineasta André Luiz Oliveira encerrar sua trilogia sobre o artista, iniciada com os curtas “A Fonte” (1972) e “O Cristo de Vitória da Conquista” (1984). Ao lado do produtor Péricles Palmeira, o documentário “Exu Iluminado” acabou virando também livro.

“O filme não tem como objetivo expor a carreira dele toda, é um olhar sobre a obra do Mario. Quem cumpre esse papel é o livro”, explica André Luiz, que reconhece no artista uma permanente inquietação com a qual se identifica.

“Me fascinava ver ele criando peças pequenas no estúdio e depois outras gigantescas. E o que mais gosto é a não classificação com uma corrente. Não identifico escola, tendência, modismos… Gosto dessa dinâmica, de ele não se apegar a uma coisa. Porque muitas vezes quando um cara se adequa a um estilo, vira um comodismo.”

Além deles, familiares de Cravo contribuíram desde o início, em 2008, para que “Exu Iluminado” fosse concluído. “Precisávamos da ajuda de Mario Cravo Neto, que registrou o pai em diversas fotos”, conta Péricles sobre a importância do fotógrafo, morto em 2009 em decorrência de um câncer de pele.

“Ele tinha consciência de que seu estado era delicado e adiantou o processo antes mesmo de baterem o martelo. Ele selecionou fotos, refotografou peças e deixou muita coisa organizada, inclusive o que ainda precisava ser registrado.” Após a morte de Cravo Neto, sua irmã, Kadi Cravo, que já coordenava as pesquisas, passou a trabalhar com as coordenadas deixadas pelo irmão, contando ainda com a ajuda do filho dele, o também fotógrafo Christian Cravo.

O livro e o documentário contam com textos de outros artistas, como Carybé, com quem Mario Cravo fez “viagens de resgate” pelo interior do Nordeste, em busca de entrar em contato e preservar o patrimônio nacional, e Jorge Amado, cujo texto “O Ferreiro de Exu” serviu de inspiração para o nome do projeto.

Com orçamento de R$ 880 mil, “Exu Iluminado” – com suas 479 páginas e 1h de duração – é, além de uma merecida homenagem, um registro precioso das gravuras, esboços, pinturas, esculturas e ideias de Maria Cravo Jr.

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