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Mulher e três filhos de Kadhafi chegaram à Argélia, diz chancelaria. Ditador permanece desaparecido

G1

Safia, Aisha, Hanibal e Mohamed entraram pela fronteira terrestre. Comunicado não fala sobre o paradeiro do ditador.

A mulher do ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, e três de seus filhos chegaram nesta segunda-feira (29) à Argélia, anunciou o ministério argelino de Relações Exteriores. “A mulher de Muammar Kadhafi, Safia, sua filha Aisha, seus filhos Hanibal e Mohamed, acompanhados por seus filhos, entraram na Argélia às 8h45 (4h45 de Brasília) pela fronteira com a Líbia”, diz o comunicado divulgado pela agência estatal de notícias APS.

Safia Kadhafi, mulher de Muamar, acena para populares e imprensa após chegar a Argélia

“A informação foi transmitida ao secretário-geral das Nações Unidas, ao presidente do Conselho de Segurança e a Mahmud Jibril, presidente do conselho executivo do Conselho Nacional de Transição líbio”, continua o ministério. Mais cedo, a chancelaria argelina havia informado um encontro entre seu ministro, Morad Medelci, e Jibril, a pedido deste último. O texto não dá detalhes sobre o paradeiro do coronel, que resiste aos rebeldes que tomaram a capital, Trípoli, com a intenção de estabelecer um novo governo no país, com o apoio das potências ocidentais.


A fronteiriça Argélia afirma ter uma posição de “estrita neutralidade” no conflito líbio, mas foi acusada por lideranças rebeldes de apoiar o regime de Kadhafi. A Argélia é o único dos vizinhos da Líbia no norte da África que ainda não reconheceu o Conselho Nacional de Transição, dos rebeldes, como novo governo líbio, depois que o complexo de Muammar Gaddafi em Trípoli foi invadido pelos rebeldes.

Combates em Sirte

Nesta terça-feira, os rebeldes tentavam tomar os últimos bastiões do regime em Sirte, cidade natal do coronel. Há rumores de que o ditador estaria  entrincheirado na cidade, onde ainda conta com o apoio de líderes tribais. O coronel se reuniria a 100 km de Trípoli, na localidade de Bani Walid, com seus filhos Saadi e Seif al-Islam, segundo fontes da imprensa italiana com base em informações de “influentes diplomatas líbios”. Bani Walid, a sudeste de Trípoli, é considerada um bastião de Kadhafi. No sábado, foi relatada a presença de um comboio de 60 a 80 veículos a caminho desta cidade.

Trípoli se recupera

Os confrontos praticamente chegaram ao fim na capital da Líbia, e uma corrente de ajuda humanitária começa a chegar ao país, informaram as agências de ajuda humanitária nesta segunda-feira. Numa rápida volta à normalidade, mesmo o hospital Abu Salim — onde 75 corpos foram descobertos depois que os funcionários fugiram por causa dos confrontos — já está recebendo pacientes de novo.

Safia Kadhafi e sua filha, Aicha, e mais dois filhos, pediram asilo político ao governo da Argélia

Na semana passada, agências como o CICV, Médicos Sem Fronteiras e Organização Mundial da Saúde (OMC) disseram que a ajuda externa precisava entrar urgentemente na cidade para evitar um desastre, mas era muito perigoso se aventurar pelas ruas de Trípoli. “O pior foi evitado”, disse Oifa Bouriachi, gerente-adjunta para emergências no Médicos Sem Fronteiras. “A situação está melhorando de forma impressionante e rápida.”

Embora a violência em Trípoli não tenha terminado completamente, a paz relativa permitiu que as agências de ajuda humanitária voltassem para a capital, resgatando estrangeiros, reabastecendo hospitais e ajudando equipes médicas exaustas. O Programa Mundial de Alimentos enviou um comboio humanitário de caminhões da Tunísia, com suprimentos médicos, medicamentos e sangue doados pelo governo da Tunísia. O comboio incluiu 23 caminhões levando 500 toneladas de alimentos e cinco caminhões-tanque com água. A OMS enviou 45 toneladas de suprimentos médicos dentro dessa mesma iniciativa, disse um porta-voz, e o MSF deve enviar 10 toneladas de suprimentos nos próximos dias.



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