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Carro 1.0 chinês será o mais afetado pela alta do IPI, diz especialista

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Imposto para veículos populares subirá de 7% para 37%; montadoras chinesas devem ser afetadas pela medida.

Modelo J3, da marca chinesa JAC Motors, que começou a ser vendida no Brasil em 2011

As marcas populares de carros importados, como as chinesas JAC Motors e Lifan, devem ser as mais prejudicas pela elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) anunciada nesta quinta-feira, afirma a diretora de pós-graduação do Insper, Letícia Costa, especialista no setor automotivo. O tributo para os veículos com motor 1.0 quintuplicou e saltou de 7% para 37%.

“Os populares serão muito mais afetados que os veículos de luxo. O cliente deles é mais sensível a preços”, diz Costa. Como a alta do tributo foi significativa, a professora do Insper considera “muito difícil” que as montadoras não repassem os preços. “Pode ser que elas não repassem na íntegra. O IPI não era o maior custo para os importados, mas agora o tributo passou a ser tão relevante quanto o ICMS, então elas devem reajustar os preços”, diz Costa.

Ainda não há um levantamento de quanto vai subir o preço de cada modelo, mas a estimativa da Abeiva é que os carros importados fiquem entre 25% e 28% mais caros.

A alta do imposto é um entrave para a consolidação das marcas chinesas que acabaram de estrear no País – a JAC entrou no mercado brasileiro neste ano e a Lifan em 2010. Elas chegaram com preços competitivos para concorrer com as líderes de mercado no segmento de carros populares, os mais vendidos no País. Agora, terão que reajustar as tabelas.

Mas as chinesas não devem ser as únicas marcas prejudicadas. Nos próximos dois meses, o governo vai avaliar a participação do conteúdo nacional na produção de cada montadora. O imposto valerá para veículos com um índice de nacionalização abaixo de 65%.

Para a professora do Insper, o número de marcas que terão que pagar uma alíquota maior do IPI dependerá do rigor do governo ao fazer esta análise.  Para ela, a decisão é boa para ajudar a indústria brasileira, mas, por outro lado, entende que medidas protecionistas não incentivam a busca por avanços tecnólogicos. Procuradas pela reportagem, as montadoras JAC e Lifan não se manifestaram até a conclusão desta reportagem.

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