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Médicos estão proibidos de fazer consultas via internet, alerta CFM

A Tarde

Também está proibido divulgar o endereço e telefone do consultório em redes sociais.

Presidente do Cremeb-Ba: “O Conselho nunca foi a favor deste tipo de prática"

“Tenha um profissional competente, médico experiente, ao alcance de um click”. É assim que boa parte dos sites de consultas médicas virtuais atraem seus clientes. Oferecendo comodidade e rapidez no atendimento, há diversos profissionais, que vêm utilizando a internet para diagnosticar e até prescrever medicamentos.

A questão é que este tipo de conduta é proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O órgão anunciou recentemente regras mais rigorosas relacionadas à oferta de serviços. De acordo com a resolução – CFM 1.974/11, os profissionais estão impedidos de fazer consultas pela internet ou por telefone, mesmo que seja para atender parentes. A nova resolução estabelece os critérios norteadores da propaganda em medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições sobre o tema.


Segundo as novas normas, também não é permitido mais divulgar o endereço e telefone do consultório em redes sociais, como facebook ou twitter. Mas será permitido usar recursos como blogs para divulgar informações de “caráter educacional ou preventivo”.

Os profissionais e as entidades têm 180 dias para se adaptar à nova resolução. De acordo com o CFM, o objetivo é conter o avanço das propagandas enganosas. Em caso de descumprimento, será instaurada uma sindicância. Se comprovada a violação, haverá a instauração de um processo e o médico pode até ter seu registro cassado.

Riscos – É fato que a internet tem permitido que médicos e pacientes tenham acesso, com grande facilidade, a informações médicas, mas as consultas médicas virtuais são polêmicas, já que aumenta o risco de um diagnóstico incorreto e de fraude no que se refere à formação profissional.

Não à toa, mesmo os sites de consultas on line fazem questão de deixar claro que este tipo de procedimento não substitui o atendimento pessoal. O problema é: como garantir que o paciente vai seguir essa orientação? Como ter certeza de que o profissional que realiza a consulta virtual é confiável? Quais são os reais riscos e benefícios das consultas on line?

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb-Ba), Abelardo Garcia de Meneses, o CFM sempre proibiu as consultas virtuais. “O Conselho nunca foi a favor deste tipo de prática porque, apesar de a tecnologia – e, mais especificamente a internet – propiciarem a democratização do conhecimento, se trata de um terreno arriscado, sobretudo porque estamos lidando com vidas. A consulta, o diagnóstico, a prescrição de medicamentos deve ocorrer com um médico que possa fazer uma avaliação presencial”, diz.

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