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Greve nos Correios segue até dia 10

DGABC

Intenção da empresa em descontar dias parados impede o fim da greve, informa sindicato.

A paralisação dos trabalhadores dos Correios seguirá no mínimo até o dia 10. Dos 35 sindicatos estaduais, pelo menos 20 rejeitaram a proposta de conciliação fechada na terça-feira no Tribunal Superior do Trabalho. São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Minas Gerais estão entre os que não aceitaram. Para valer, 18 sindicatos deveriam aprovar o acordo.

Como não houve consenso na audiência realizada na terça-feira, o próximo encontro acontecerá apenas no dia 10, quando seria assinado o acordo entre os sindicatos e a ECT. Na ocasião, será sorteado um relator para julgar o dissídio.Como o decisão não ocorrerá no mesmo dia, é possível que a greve siga por mais uma semana.

Segundo o diretor jurídico da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares, Manuel de Lima Feitoza, a companhia quer descontar seis dias que os funcionários ficaram parados. “Os Correios não querem dar o braço a torcer, pois poderíamos compensar esse período, assim como vamos repor os 15 dias de paralisação.”

“Queremos também que a empresa pague o reajuste de R$ 80 retroativo a agosto, e não somente a partir do salário deste mês, que será depositado no dia 31”, salienta Feitoza. Também foi oferecida na terça-feira reposição da inflação acumulada em um ano de 6,87%.

A direção dos Correios informou que fez os esforços possíveis para que os empregados voltassem ao trabalho depois de acordo direto, fechado com as entidades sindicais. Após as decisões de ontem, a companhia diz que mantém as portas abertas para o diálogo e segue defendendo que o retorno à normalidade ocorra da forma mais rápida possível.

A greve, segundo a empresa, tem adesão de 23 mil funcionários, sendo que 80% do efetivo está trabalhando. O Fentect, no entanto, diz que 70% dos empregados estão parados. Para tentar diminuir a quantidade de 157 milhões de correspondências que estão em atraso, a empresa convocou colaboradores da área administrativa para ajudar no plano de contingência.

Estima-se que os Correios contabilizaram prejuízo diário de R$ 20 milhões. Esse montante pode aumentar, visto que são comuns ações judiciais movidas por clientes que foram prejudicados com os atrasos na entrega de encomendas. No começo da greve, há 22 dias, a categoria reivindicava reajuste de R$ 400 a partir de janeiro, reposição da inflação em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994.

CONSUMIDOR – Para evitar multas e juros nas contas de consumo e títulos bancários, o consumidor deve buscar alternativas para fazer o pagamento das faturas, mesmo sem receber o documento em casa. A Fundação Procon-SP orienta que as empresas que enviam as cobranças por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento que seja viável ao cliente como internet, fax, sede da empresa e depósito bancário. É recomendável ao ver a aproximação do vencimento, o consumidor entre em contato com a prestadora de serviço para solicitar outra forma de pagamento.

No caso das correspondências rastreadas, o diretor do Sintect, Anderson Lima de Moraes, afirma que é possível buscar o item no centro de distribuição, após pegar informações na central de atendimento. “Entretanto, como temos 22 dias de produtos acumulados a procura está ficando cada vez mais difícil”, afirma.



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