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Enquanto ex-barraqueiros criam alternativas, algumas pessoas levam comidas e bebidas para a praia. Barracas de Salvador e RM foram derrubadas por determinação judicial.
Após a derrubada das barracas de praia de Salvador, clientes de barracas tiveram que improvisar. Alguns trazem sua própria cerveja, salgados. Quem não trouxe seus peticos, teve que improvizar. “Aí temos que apelar para o acarajé”, diz um cliente.
Para não perder clientela, alguns barraqueiros tiverem que investir em outro formato de atendimento, mas dentro continuaram no ramo de negócio. Seu Aloísio , que era dono de uma das barracas mais famosas de Salvador, tirou de letra a crise e criou um espaço maior e mais badalado do que a barraca que tinha na praia de Aleluia. E o novo espaço fica de frente para o mar. E tem de tudo. Dá para comer, beber, tomar sol, relaxar. “Aqui, nós conseguimos dar uma estrutura melhor para os nossos clientes”, diz o empresário.
Entenda o caso
As barracas de praia de Salvador foram demolidas por conta de uma decisão judicial de autoria do uiz Carlos D´Àvila, da 13° Vara da Justiça Federal, que impede construções nas areias da orla marítima de Salvador. A ordem judicial vem sendo cumprida desde agosto de 2009, quando foram derrubadas 75 barracas em parte da orla da capital baiana. Em maio de 2010, foram retiradas mais 98 barracas e em agosto do mesmo ano, 349. Além das barracas de praia de Salvador, barracas localizadas na praia de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, também tiveram suas barracas demolidas.