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Restaurante não tinha autorização para usar botijões de gás, diz parecer do Corpo de Bombeiros do Rio

Estadão

O edifício onde estava o restaurante não tinha condições de segurança para abrigar botijões. Remoção de escombros de explosão deve demorar 60 dias

O escoramento do prédio Riqueza, onde houve a explosão, já começou e 11 homens fazem a remoção dos escombros

O Corpo de Bombeiros do Rio informou que o restaurante Filé Carioca, no centro da cidade, que explodiu na manhã desta quinta-feira, 13, não tinha autorização para usar botijões de gás. Segundo a corporação, o edifício não tinha condições de segurança para abrigar este tipo de material.

Até o fim da manhã foram retirados três botijões do restaurante. Os bombeiros ainda procuram uma série de botijões interligados que abasteciam o restaurante. Em entrevista à Estadão/ESPN, o coronel Henrique Lima de Castro, comandante da Guarda Municipal do Rio, a explosão aconteceu após o cozinheiro responsável pela abertura do local ligar o interruptor. “Imagino que houve um acúmulo de gás”, afirmou Castro. A região é servida por gás encanado, mas o restaurante não era abastecido por este serviço.

A explosão deixou três vítimas fatais – o cozinheiro e dois pedestres que passavam em frente ao local – e 17 pessoas feridas – três delas em estado grave, duas com traumatismo craniano e uma com trauma abdominal. O prédio em que funcionava o restaurante e o prédio ao lado, do hotel Formule 1, ficarão interditados até uma análise final dos técnicos da Defesa Civil. “Numa primeira vistoria, a Defesa Civil relatou que não há necessidade de demolir os prédios, apenas reforçar a estrutura”, contou o coronel.

Remoção dos escombros

A remoção total do entulho na área onde ocorreu a explosão que matou três pessoas e deixou 17 feridos na quinta-feira na Praça Tiradentes, centro do Rio de Janeiro, deve durar até dois meses. Os trabalhos foram suspensos por volta das 20h de ontem e foram retomados esta manhã. O escoramento do prédio Riqueza também já começou. Onze homens fazem a remoção e devem receber reforço.

Ontem, a secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) afirmou que o Restaurante Filé Carioca, local da explosão, funcionava com um alvará provisório. No entanto, o órgão disse que, durante três anos, o proprietário renovava a permissão porque não tinha a documentação necessária para fazer um definitivo.

O secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, garantiu que o estabelecimento não existia para o Corpo de Bombeiros. “No projeto que foi apresentado, não consta a instalação de um restaurante”, disse ele, ressaltando que a rotina de fiscalização da corporação é apenas verificar restaurantes que tenham registro no sistema, o que não seria o caso do Filé Carioca.

Simões disse ainda que nenhuma loja do condomínio onde ficava o restaurante tinha autorização para usar cilindros de gás. A maioria das construções não estaria adaptada à nova norma de segurança contra incêndio e pane, em vigor desde 1977.

“Temos prédios anteriores a 1977 que foram construídos sem obedecer a essa norma. Então, cobramos que essas construções se adaptem a essa legislação atual”, disse o secretário. O presidente em exercício do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Cleyton Guimarães, disse que os prédios ao lado do Filé Carioca também podem ter sido afetados em suas estruturas.

Segundo ele, é preciso fazer perícia no subsolo da região afetada, para se verificar a integridade das fundações. Guimarães disse que o Crea vai propor a criação de um código de segurança reunindo as normas hoje dispersas, a fim de agilizar a fiscalização. “Claramente está faltando integração entre os órgãos públicos para a fiscalização”, salientou.

Veja local onde ocorreu a explosão antes do acidente:



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