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Próximo da aposentadoria, goleiro Marcos se diz cansado das dores constantes e do próprio Palmeiras

Globoesporte.com

Goleiro palmeirense afirma que sente-se desgastado com sucessivas crises e poucos títulos, mas ainda não se coloca como ex-jogador.

Oficialmente, Marcos ainda não confirma que este será seu último ano como atleta profissional. Mas, nas entrelinhas, o goleiro de 38 anos dá sinais de que sua relação com o futebol já está em estágio avançado de desgaste. No Palmeiras há quase 20 anos, ele não suporta mais conviver com as dores que se espalharam pelo seu corpo. E também se mostra cansado das mazelas do esporte.

– Você gosta de jogar. Mas no fim do ano, todo aquele sacrifício tem de ser válido. Não dá para se esforçar e não ter um título. Isso tira um pouco o prazer, e você vai enjoando… Estou enjoado, porque é muita polêmica para pouco título conquistado, sabe? É muito trabalho e esforço para pouco resultado – afirmou o goleiro em entrevista, durante uma sessão de fotos para um de seus patrocinadores.


O desabafo mostra um ídolo que se sente ferido com o momento que vive o Palmeiras. Na última semana, o Alviverde foi tomado por uma nova crise. João Vitor se envolveu em uma confusão com torcedores do clube, enquanto Kleber aumentou em mais um capítulo a novela gerada por seus desentendimentos com o técnico Luiz Felipe Scolari.

Mesmo não sendo integrante da delegação que viajaria para o Rio de Janeiro, onde o time empatou com o Flamengo, Marcos marcou sua posição. Conversou com os atletas e disse que eles deveriam jogar, apesar de se sentirem inseguros após o episódio de João Vitor. Nos bastidores, o veterano mantém contato com a diretoria do Sindicato dos Atletas de São Paulo. O presidente da entidade, Rinaldo Martorelli, tem uma reunião agendada com o elenco alviverde para esta terça-feira.

– Agressão não é o caminho certo. Tudo que é conversado é legal. Faço questão de conversar com dirigente, treinador e torcida. A gente vê corrupção na política e não vê ninguém na porta da casa deles cobrando. Por que ter cobrança em jogador na rua? Não tem de bater em ninguém – disse.

Os problemas do clube, combinados com o falatório que se cria em torno da situação, deixam Marcos desgostoso.

– A gente vê o Palmeiras nos últimos anos com uma polêmica atrás da outra, e isso não é bom para um ambiente de trabalho. Criam crise toda hora. Qualquer ambiente com esses problemas desgasta não só a mim, mas a todos. Sempre tem crise, fofoca, boatos. Jogador não é acostumado com isso – lamentou.

Mas, apesar do momento ruim que vive o time – 12º colocado do Brasileiro, com 41 pontos -, Marcos não acredita que seu retorno possa mudar algo na equipe. A oito rodadas do fim do nacional, ele entende que Deola deve permanecer no gol por estar mais bem preparado. No entanto, evita se colocar como um aposentado, embora sempre se queixe das dores que tem pelo corpo. – No momento o goleiro do Palmeiras é o Deola, mas eu ainda não parei.

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