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Com saída de Orlando Silva, encolhe time de Lula na Esplanada

Último Segundo

Desde o início do governo, Dilma já demitiu cinco integrantes do primeiro escalão herdados da gestão do antecessor.

Dilma demitiu cinco ministros herdados de Lula em decorrência de denúncias de corrupção

Quando assumiu a Presidência, em janeiro, Dilma Rousseff herdou do governo do antecessor Luiz Inácio Lula da Silva 15 de seus 37 ministros. Menos de um ano depois, esse número caiu para 11. O último a deixar o cargo, Orlando Silva (PC do B-SP), cedeu às pressões e decidiu pedir demissão do Ministério do Esporte nesta quarta-feira.

A conta leva em consideração a queda de cinco ministros herdados do governo Lula – antes de Orlando Silva, caíram Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Wagner Rossi (PMDB-SP) da Agricultura, Alfredo Nascimento dos Transportes (PR-AM) e Nelson Jobim da Defesa (PMDB-RS). A vaga de Jobim, entretanto, foi preenchida com outro nome que já ocupou uma cadeira no governo anterior – o ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim (PT-RJ).

Com a confirmação da substituição de Orlando Silva pelo o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), Dilma traz de volta ao primeiro escalão do governo outro ex-ministro de Lula. O único ministro a cair que não foi herança de Lula foi Pedro Novais (PMDB-MA), do Turismo. Apenas Jobim não caiu após denúncias de corrupção na pasta ou uso indevido do dinheiro público. Ele se afastou após declarações polêmicas.

“O que ameniza o impacto negativo dessas quedas sucessivas na imagem de Dilma é o fato de serem herança do governo anterior”, analisa o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. “Na medida em que ela (Dilma) procura não segurar o ministro que está na berlinda na opinião pública, diminui a exposição negativa do governo”, explica o especialista.

A queda de Palocci provocou mudanças obrigatórias na configuração do núcleo duro do governo. Dilma aproveitou para montar um ministério “para governar”, já que o antigo primeiro escalão seria ainda um produto das imposições políticas das diferentes forças que a apoiaram na eleição do ano passado. Dilma substituiu Palocci por Gleisi Hoffmann (PT-PR) e transferiu Ideli Salvatti (PT-SC) da Pesca para as Relações Institucionais, ampliando para 10 o número de mulheres no ministério.

Remanescentes

Dos ministros da era Lula, Dilma mantém dois nomes em posição estratégica. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ambos ligados ao PT de São Paulo. Enquanto Carvalho assumiu uma função de destaque na interlocução política do governo, Mantega assumiu a dianteira no relacionamento com setor produtivo e econômico.

Além de Mantega e Carvalho, permanecem como herança de Lula os ministros Edison Lobão (PMDB-MA) em Minas e Energia, Alexandre Padilha (PT-SP) na Saúde, Carlos Lupi (PDT-RJ) no Trabalho, Paulo Bernardo (PT-PR) no Planejamento, Celso Amorim (PT-SP) na Defesa, Fernando Haddad (PT-SP) na Educação e Izabella Teixeira (PT) no Meio Ambiente.

“Dilma teve pouca chance de fazer as próprias nomeações no início do governo. Ela teve pouca margem para decidir. Agora, ela está podendo de fato construir um governo mais condizente com que ela pensa”, diz Teixeira.

Reforma ministerial

Fernando Haddad, mantido na Esplanada a pedido do ex-presidente, é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo e deve sair do cargo no início de 2012. A candidatura a prefeito foi vista por aliados governistas como uma “saída honrosa” do ministério. Conforme o Poder Online publicou, Dilma promoverá uma grande reforma ministerial no início do ano. Não sairiam apenas os ministros que serão candidatos nas eleições municipais. Sairiam todos aqueles que não conquistaram a simpatia da presidenta da República até agora.

Dos partidos que iniciaram o governo Dilma como aliados, apenas o PR se declarou independente após a crise que derrubou o então ministro Alfredo Nascimento dos Transportes. Já o PMDB e o PC do B, que também tiveram ministros atingidos por denúncias de corrupção, devem permanecer na base governista.

“Do ponto de vista da chamada governabilidade, não vejo implicação. O PR foi o único em que afetou a composição política. Com o PMDB, foi resolvido rapidamente com a indicação de novos nomes. E com o PC do B, ao que tudo indica, também não haverá implicações políticas”, diz o cientista político.

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