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Moradores voluntários plantam árvores no Jardim Candeias, em Conquista, e reclamam do furto de mudas

Redação

Vitória da Conquista está na lista de cidades em que mudas de plantas são furtadas em locais públicos e privados.

Sem nenhum alarde ou propaganda, moradores do bairro Jardim Candeias, na zona leste em Vitória da Conquista, vem realizando um trabalho importante e silencioso, em prol do meio-ambiente na cidade. Há cerca de nove anos eles plantam mudas de árvores, de diversas espécies, nas praças do bairro.

A reportagem do Blog do Marcelo flagrou uma destas ações, na manhã deste sábado (4), na praça central do Jardim Candeias. Cerca de 15 homens, mulheres e crianças, todos moradores da região, repetiram o que vem fazendo há muito tempo. Mas, apesar de se sentirem realizados, com as novas árvores plantadas, eles demonstraram preocupação com um problema que vem ocorrendo nos últimos meses: o furto de mudas recém-plantadas.

Marcos (foto), um dos participantes do plantio, informou que em outra praça do bairro constataram que diversas plantas foram subtraídas, principalmente a noite. Informação confirmada por dona Meire, outra voluntária da ação. Segundo ela, e seu marido, estas mudas foram adquiridas em floriculturas da cidade e, portanto, possuem valor comercial, o que talvez tenha atraído aqueles que praticam este tipo de delito. Eles informam já terem notificado a Prefeitura de Vitória da Conquista, sobre o problema, que por sua vez prometeu investigar o caso.

Ocorrências se repetem em outras cidades

Quem gosta de plantas sabe: há sempre alguém querendo uma muda ou uma sementinha. Mas, no interior de São Paulo, teve gente que deixou a cerimônia de lado e deixou de pedir. O roubo de plantas virou caso de polícia. A cobiça dos ladrões é despertada principalmente por mudas de orquídeas, que chegam a valer mais de R$ 20 mil. Mas até mesmo as plantinhas mais simples estão desaparecendo. Diante da variedade de cores e formas, muitos reconhecem que dá vontade de levar a planta para casa. “Dá vontade, mas a gente vence essa vontade e não pega”, disse uma senhora.

O problema é que nem todos têm consciência. Em São Carlos, interior de São Paulo, a tentação de levar um pedaço do jardim alheio virou caso de polícia. O roubo na casa da costureira Valdinéia Cândido Ribeiro foi durante a noite. Ao todo, 15 orquídeas de uma coleção que ficava em um suporte foram levadas. Ela registrou boletim de ocorrência, mas o espaço continua vazio. “Todo mundo parava e se encantava com as orquídeas. Tinha um vaso com uma orquídea branca que era o ano inteiro com flor. Tinha também amarela e roxa”, conta a costureira.

A paisagista Christiane Roncato tem um escritório de paisagismo em Campinas. O jardim da fachada deveria ser o cartão-postal, mas ela teve de abrir mão das flores. “É só florescer e acabo ficando sem elas”, disse.

Bastante Frustrada, a paisagista resolveu estudar o assunto e descobriu que o furto de plantas é um hábito comum em cidades do interior. “Existe uma superstição bem interiorana de que, se a planta for roubada, dá sorte e depois ela pega. Se for ganhada, não”, conta a paisagista.

Não existem números oficiais sobre roubo de plantas. O que se sabe é que as orquídeas estão entre as flores mais visadas. Além da beleza, outro motivo é o valor comercial, que pode variar de R$ 25 até R$ 4 mil, dependendo da espécie.

Em um orquidário, 20 exemplares foram roubados. O prejuízo foi de R$ 2 mil. O produtor Claúdio Vismara instalou câmeras de segurança nas estufas, mas diz que as perdas vão além do dinheiro. “Quando você se sente roubado desta forma, você se sente arrasado”, lamenta Cláudio.

Cansada de perder as orquídeas que ficavam em um coqueiro, a empresária Maria Aparecida Gomes Leite recolheu todas as flores da frente da casa. No último roubo, ela achou até uma faca no canteiro. “Onde eles arrancaram a planta, eles esqueceram a faquinha. A gente planta de manhã e à noite eles roubam tudo. Não é uma vez só. São muitas vezes”, comenta. Agora as plantas com flores da empresária permanecem protegidas por um portão com cadeado. Não importa o que foi levado: furto é furto e pode dar cadeia.

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