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PM dono de arma que feriu jovem no carro de Adriano não será indiciado

G1

Segundo Polícia Civil, Adriene admitiu ter pego arma à revelia do policial. Já a Polícia Militar deve instaurar sindicância interna para apurar o caso.

A assessoria da Polícia Civil informou nesta quinta-feira (29) que o policial militar reformado dono da arma que disparou no carro do jogador Adriano, ferindo Adriene Cyrilo, no sábado (24), não será indiciado. Segundo a assessoria, a jovem admitiu ter pego a arma à revelia do PM. Já a assessoria da Polícia Militar do Rio confirmou nesta quinta que o policial deverá reponder a uma sindicância interna, mesmo sendo reformado, para apurar se teria sido negligente no manuseio de sua arma.

A Polícia Civil confirmou que Adriene também não será indiciada por ter mentido ao acusar o jogador de ter efetuado o disparo. Ela admitiu na quarta-feira (28), após acareação e reconstituição com os outros passageiros do carro, que ela mesma disparou o tiro que a feriu. Adriene foi atingida na saída de uma boate na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. No momento do disparo, estavam no carro outras três mulheres, Adriano e o policial militar reformado amigo do jogador.


O delegado Fernando Reis, que investiga o caso, destacou na quarta que, apesar da confissão de Adriene, o inquérito ainda não está encerrado. Reis disse também que aguarda o resultado dos exames para saber se havia resíduo de pólvora nas mãos de Adriano ou de Adriene.

“O caso aconteceu no sábado e hoje já demos um passo importante, mas ainda não sei quando o inquérito será concluído. Depois de fazer o relatório da investigação vou encaminhá-lo ao Ministério Público, que vai deliberar sobre o caso e decidir se o processo deverá ser arquivado ou se vai apresentar denúncia”, disse o delegado, que informou  que entrará de férias em janeiro.

Adriene foi liberada na quarta do Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, e foi direto para a delegacia participar da reconstituição e acareação.  Ela passou por uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda na terça-feira (27). Segundo a polícia, Adriene Cirylo deixou uma dívida de R$ 82 mil no hospital.

Confissão

Adriene Cyrilo confessou que mentiu em seu primeiro depoimento, no último sábado, quando acusou Adriano de ser o autor do diparo e de estar no banco traseiro do carro. De acordo com o delegado Fernando Reis, Adriene disse na acareação com o jogador Adriano, o PM envolvido e outras duas mulheres que estavam no carro do jogador do Corinthians que foi a autora do disparo.

O delegado confirmou nesta quarta que Adriene mudou o depoimento. “Ela diz que ela realmente mentiu, que ela pegou a arma deliberadamente, e a arma detonou, e descreveu exatamente aquele trajeto”, afirmou Reis, acrescentando que as investigações não terminaram.

Aliviado

O jogador Adriano, do Corinthians, se diz aliviado após a jovem Adriene Cirylo admitir à polícia que foi ela quem atirou acidentalmente dentro do carro do jogador. Ela acusava o jogador de estar no banco traseiro e ser o autor do disparo que a atingiu na mão esquerda. “Estou aliviado porque realmente as provas estão comprovando que eu não fiz o disparo”, disse o jogador ao deixar a delegacia na noite desta quarta-feira (28).

Perguntado se acha que a história teve um fim após a acareação e reconstituição, ele afirmou: “Acho que sim, eu espero”. Desde o início das investigações, Adriano negava as acusações de Adriene, alegando que estava no banco do carona no momento do disparo. A versão de Adriano também é confirmada pelas outras três mulheres e um amigo do jogador que estavam no veículo na hora do disparo, além de um funcionário de uma boate da Barra de onde o grupo havia saído.

Choro e arrependimento

De acordo com o delegado, com a confissão, a jovem não mais responderá pelo crime de denunciação caluniosa. Ao voltar atrás em seu depoimento, segundo o delegado, ela se enquadra no que a lei chama de arrependimento eficaz.

“Ela chorou muito durante todo o processo (depoimento, acareação e reconstituição). Disse que tinha bebido muito no dia e que acabou pegando a arma debaixo do banco do motorista por curiosidade. Adriano disse que se sentia aliviado com a confissão”, disse Reis, que não entrou em detalhes sobre qual seria o objetivo da vítima ao culpar o jogador pelo disparo da arma.

“Não há dúvidas de que Adriano estava no banco do carona. Na reconstituição, pela dificuldade que foi, ficou claro que ele não poderia estar no banco traseiro. O experimento mostrou ainda que o disparo partiu da altura da perna direita da jovem em direção a mão, num ângulo agudo e ascendente. Pelas simulações, tudo leva a crer que o depoimento dela é viável. Mas a confissão dela não significa que a gente está absolutamente convencido do que aconteceu”, frisou Reis.

Acareação e reconstituição

Adriano participou de acareação e reconstituição com a estudante durante a tarde. A reconstituição durou cerca de 30 minutos e uma policial substituiu uma das mulheres que estavam no carro de Adriano no momento do disparo e que não compareceu a delegacia.

A polícia também realizou nova perícia no carro do jogador durante a acareação, que durou cerca de quatro horas. O delegado Fernando Reis pediu acareação entre todos que estavam no carro no momento do disparo.

Além do delegado, o advogado de Adriano, Ivan Santiago, acompanhou os peritos durante a perícia. Segundo os peritos, o equipamento chamado sonda voltou a mostrar que o tiro partiu da direita para a esquerda, em direção ascendente, e de trás para frente. Ou seja, o tiro foi disparado por alguém que estava no banco traseiro do veículo.

De acordo com os peritos, de maneira alguma, o tiro poderia ter partido do banco da frente, em razão da trajetória da bala. Adriano afirma que estava no banco da frente, no lado do carona do veículo. Já Adriene era a única que afirmava que o jogador do Cortinthians estava no banco de trás do carro.



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