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Hospital Albert Sabin, em Salvador, é alvo de nova denúncia envolvendo perda de bebê e útero

Rede Bahia | G1

Paciente resolveu denunciar após assistir a reportagem com caso parecido. Ela diz que ficou mais de 12 horas com hemorragia e sem atendimento ideal.

A secretária Dejane Silva diz ter perdido seu bebê aos cinco meses de gestação e o útero, após ficar mais de 12 horas com hemorragia e sem atendimento adequado. Segundo Dejane, o caso aconteceu na maternidade Albert Sabin, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, no dia 8 de novembro de 2011. Ela procurou a produção da TV Bahia, afiliada da Rede Globo no estado, após assistir no sábado (14) ao caso de Edneusa Santos Bandeira, uma outra mãe que acusa a mesma maternidade de ser responsável pela morte de seu filho.

“Fiquei na enfermaria com muito sangramento, hemorragia forte, depois me levaram para a sala de pré-parto, onde fiquei jorrando sangue a noite toda. Algumas vezes eles [médicos] apareciam para fazer simplesmente o exame de toque. Falavam que a natureza ia se encarregar do restante. O sangramento aumentou bastante ao ponto de eu começar a dar crises, fiquei bastante pálida… Às 11h do dia seguinte que eles foram tomar uma iniciativa, que a equipe médica se reuniu e me levou às pressas para o centro cirúrgico”, relata Dejane.


Em seguida, conforme Dejane, ela foi comunicada de que corria risco de morrer. “Mãe, seu caso é grave, a gente não vai poder salvar seu filho porque ele tem só cinco meses, se tivesse seis meses nós salvaríamos, e seu caso já é grave. A partir do momento que aplicaram anestesia eu não lembro mais de nada, só acordei dois dias depois, na maternidade José Maria de Magalhães Neto. Perdi o útero, fiz histerectomia total. Fiquei sabendo que tiraram meu útero na maternidade José Maria de Magalhães Neto, mas na Albert Sabin não me deram nenhum tipo de satisfação. Passei, fiquei deprimida e deixei pra lá, mas sabia que foi por causa da demora que perdi meu útero. O que me deu ânimo foi a reportagem que vi dessa outra mãe que sofreu também as mesmas coisas que eu passei na mesma maternidade e me deu coragem para denunciar”, sinaliza Dejane.

No caso de Edneusa, ela diz que teve o parto normal forçado mesmo depois da indicação de cesariana, já que o bebê tinha mais de quatro quilos. Além de perder o filho, Edneusa perdeu um dos ovários e parte do útero por causa de uma hemorragia.

“Passei por duas médicas e elas me disseram que ia cesariana, já que o bebê estava muito gordinho. Ela veio, escutou o coração do meu bebê e me disse que meu filho ia nascer de parto normal”, afirma.

O advogado de Edneusa faz diversas acusações contra o hospital. “Forçar um parto normal, quando deveria ser cesariana já indicada por outros médicos. Um outro fato muito grave foi o hospital ter pedido que o pai da criança assinasse um documento para que eles deixassem o corpo para que o próprio SUS fizesse o sepultamento”, disse Rodrigo Chierausky, advogado da família.

Na maternidade Albert Sabin, ninguém falou com a imprensa. A família disse que vai pedir apoio ao Ministério Público para a investigação. A Secretaria de Saúde do Estado, responsável pelo hospital, disse que lamenta o ocorrido e que vai instaurar uma sindicância para descobrir o que aconteceu.

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