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Pecuarista é acusado de aplicar golpe de R$ 1,5 mi em Itapetinga

A Tarde | Juscelino Souza

A polícia de Itapetinga, a 560 km de Salvador, incluiu na lista de procurados o nome do pecuarista Neo Marcos Leite, de 50 anos, acusado de fugir da cidade após aplicar um golpe estimado em R$1,5 milhão. Leite, que é natural do Mato Grosso do Sul, morava na Bahia há 12 anos, período em que conquistou amigos e a confiança de credores, especialmente na agropecuária, adquirindo bovinos em leilões e diretamente com fazendeiros da região.

Ainda segundo o delegado de polícia civil, Roberto Júnior, o acusado também contraiu débitos em outros ramos de atividade, a exemplo de comércio varejista e imobiliárias. Comerciantes também figuram na lista de vítimas do suposto golpista, que teria fugido há menos de uma semana. O prejuízo pode chegar a mais de R$2 milhões, já que Leite mantinha contatos em todos os 12 municípios da região agropastoril de Itapetinga.

Cheques sem fundos –  Somente algumas vítimas registraram queixa contra ele no Complexo Policial, relatando os golpes que envolvem empréstimos, atrasos de aluguel, despesas com veículos e cheques sem fundos.

Foi o que fez esta semana o pecuarista Gideval Santos Muniz, 35, que registrou queixa de estelionato contra o acusado. Ao delegado plantonista Muniz afirmou ter vendido, durante leilão em Eunapolis, um lote de 296 bezerros ao total de R$ 258 mil reais. Como pagamento recebera oito cheques, todos sem fundos.

Antes de desaparecer da cidade, conforme registros na delegacia, Leite ainda contraiu empréstimos com empresários e fazendeiros e deixou em aberto quatro meses de aluguel em uma casa que morou por onze anos. “Era uma pessoa que passava confiança. Bem falante, fazia amizade com facilidade e era conhecido, até pouco tempo, por honrar seus compromissos”, comentou um dono de oficina mecânica.

O delegado Roberto Júnior instaurou inquérito para apurar os supostos crimes imputados ao acusado, mas adiantou que Leite foi indiciado por estelionato. Trata-se de crime econômico tipificado no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão, de um a cinco anos, e multa.

A polícia recebeu informações de que ele deve estar no Paraná, para onde teria se deslocado assim que os supostos golpes foram denunciados em Itapetinga. A Polícia Civil divulgou a fotografia do acusado. A Justiça do Mato Grosso do Sul também tenta alcançar o acusado desde 2009, por meio de processos movido pelo Banco Bamerindus ao Grupo Pecuária Boi Gordo, de propriedade de Neo Marcos Leite e associados.

Em decisão proferida pela juíza de direito da Vara Única da Comarca de Pedro Gomes, Jeane de Souza Escobar, o grupo teve levado a leilão um terreno para quitar dívidas de R$ 689.926,36, em valores de 24 de junho de 2011. Existem, ainda, outras ações movidas pelo mesmo banco, desde 2009 contra o pecuarista.

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