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Maioria dos desaparecidos em desabamento estariam em curso de informática, diz governo do Rio

G1

Vinte e uma famílias procuram por parentes que estariam no prédio. Aulas seriam das 18h às 21h; corpo de um homem já foi identificado.

Informações de familiares que procuram por parentes que estariam nos prédios que desabaram na noite desta quarta-feira (25), no Centro do Rio, indicam que a maioria dos desaparecidos estaria em um curso de informática. De acordo com Fátima Nascimento, subsecretária de Assistência Social do município do Rio de Janeiro, subiu de 19 para 21 o número de famílias que buscam por parentes.

“Nós formamos um grupo de apoio logo após o acidente, nos concentramos no hall da Caixa Econômica e fomos recebendo familiares que sabiam que os parentes estavam no prédio”, explicou Fátima, que na manhã deste quinta-feira levou o grupo para ser atendido na Câmara dos Vereadores, em frente ao Theatro Municipal.

“Essas 21 famílias têm certeza de que seus parentes estavam no prédio”, acrescentou. Ainda segundo a subsecretária, o curso de informática funcionaria das 18h às 21h. Apenas um corpo, de um homem de “40 e poucos anos”, já foi identificado pela família, mas seu nome ainda não foi divulgado. “Dos outros ainda não temos informação”, informou Fátima. Os corpos começaram a ser encontrados na manhã desta quinta-feira.

Corpos encontrados

Bombeiros localizaram três corpos de vítimas do desabamento de três prédios, no Centro do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (26). Mais cedo, a Defesa Civil havia informado que além dos três retirados, outros dois corpos haviam sido encontrados nos escombros. Posteriormente, às 13h, a Defesa Civil disse que a informação dos outros dois corpos foi equivocada. Segundo o órgão, os trabalhos de busca continuam nesta tarde.

O acidente ocorreu por volta das 20h30 de quarta-feira (25). Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de cinco pavimentos ficaram em ruínas. O trânsito nas ruas situadas nas imediações do Theatro Municipal foi interditado nesta quinta.

Seis pessoas ficaram feridas no desabamento. Nesta manhã, três continuavam internadas no Hospital Souza Aguiar. Antes da localização do primeiro corpo, o prefeito Eduardo Paes disse que as equipes buscavam 19 pessoas desaparecidas. Segundo o prefeito, o número, no entanto, poderia ser alterado, já que ainda não havia uma lista oficial.

Segundo Paes, a principal hipótese é que o desabamento tenha sido causado por um dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou vazamento de gás. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) informou que obras “ilegais”, sem registro no conselho ou na prefeitura, eram realizadas no 16º andar.

Na hora da tragédia, testemunhas disseramter ouvido a estrutura do edifício estalar antes de ir ao chão. Sobreviventes relataram momentos de desespero e quem estava no quarteirão diz ter visto muita poeira tomar conta de carros e imóveis após a queda das estruturas.

Buscas prosseguem

Segundo os bombeiros, entre os corpos resgatados há um homem e uma mulher, ainda não identificados. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 60 homens dos quartéis da Barra da Tijuca, Alto da Boa Vista, São Cristóvão e Central trabalham nas buscas por desaparecidos no local do desabamento, na Avenida Treze de Maio. As equipes contam, ainda, com o apoio de quatro cães farejadores, retroescavadeiras e pás mecânicas.

Para facilitar o trabalho das equipes da Prefeitura do Rio e dos bombeiros em busca dos desaparecidos, trechos de ruas da região permanecerão fechados nesta quinta. Já as estações do metrô no Centro, que haviam sido fechadas na quarta-feira, funcionam normalmente desde as 5h. A Prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes. Um prédio na Rua Senador Dantas, que fica próximo ao local do desabamento, foi esvaziado nesta manhã a pedido da Defesa Civil. O prédio, de nove andares, teria sofrido abalo na estrutura.

 

Feridos

Três feridos no desabamento permaneciam internados na manhã desta quinta, no Hospital Souza Aguiar, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o órgão, o quadro mais grave é o de uma mulher, que teve lesão no couro cabeludo e passou por uma cirurgia.

O ajudante de obras Alexandro da Silva Fonseca Santos, de 31 anos, foi resgatado dentro de um elevador nos escombros. Ele deixou o hospital nesta manhã e disse que foi salvo graças ao celular que usou para pedir socorro.

No início da madrugada, parentes reunidos na porta do hospital procuravam desaparecidos que estariam nos prédios. O contador Roberto Flavino buscou informações da mulher, que havia ficado no escritório de contabilidade da família até mais tarde. O último contato do casal foi por telefone, pouco tempo antes de o prédio desabar. “Depois desse horário não conseguimos mais falar com ela. A minha esperança é que ela esteja presa em algum lugar”, disse o contador. Um posto de informações para familiares de eventuais vítimas foi instalado na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.

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