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Homicídios caíram 5,5% em 2011 na Bahia, segundo Maurício Telles

Tribuna da Bahia

Em termos gerais, Salvador e interior do Estado apresentaram redução de 6,8 % no registro de ocorrências.

Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou o balanço de 2011, destacando como ponto positivo a redução de 5,5% dos homicídios dolosos no Estado, em relação aos números de 2010. Ano passado foram registrados 4.632 assassinatos na Bahia, contra 4,9 mil no anterior, representando uma queda no índice oficial do Estado, após dez anos.

Apesar disso, dados do Centro de Documentação e Estatísticas da Polícia (Cedep) apontam que os números cresceram em relação a tentativa de homicídio, lesão corporal, estupro, latrocínios, roubo a coletivos, a estabelecimento comercial, residências, transeuntes e veículos. A apresentação foi realizada às 15 horas, no Ministério Público do Centro Administrativo da Bahia.

Em termos gerais, Salvador e interior do Estado apresentaram redução de 6,8 % no registro de ocorrências. Na Região Metropolitana houve um aumento de 14%, principalmente em relação a tentativas de homicídio, roubo seguido de morte e crimes contra o patrimônio.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Maurício Telles, comparando em números, 286 vidas foram preservadas em 2011, o que significa um resultado satisfatório, com atribuições feitas ao Programa do Governo Federal Pacto pela Vida e os investimentos em políticas públicas de segurança. “Depois de dez anos subindo, apresentamos uma queda considerável, que pode ser apresentada como uma vitória parcial. É preciso destacar que o Pacto pela Vida ainda está em fase inicial, porém os resultados são satisfatórios”, afirmou.

Conquistas e metas para 2012

As avaliações e dados apresentados foram estabelecidos após análises territoriais das Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). Segundo Telles, foram analisados os pontos positivos e negativos para que haja melhoria este ano. Diante dos números, a polícia estabeleceu uma meta para 2012, na qual a redução de taxa deve alcançar 6%. “A região (AISP) que consegui alcançar este meta receberá um prêmio por desempenho”, garantiu o secretário.

Dentre as conquistas apontadas, a cúpula da SSP destacou investimentos como a Base Comunitária de Segurança e a criação do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Conforme foi divulgado, a SSP confirmou ontem a instalação de outras 12 bases comunitárias em diferentes pontos da cidade, com o objetivo de assegurar tranquilidade à população. Para reduzir os roubos e assaltos a veículos, uma nova unidade da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) será instalada na capital baiana, em local e data ainda não definidos.

Além disso, houve também a criação do Baralho do Crime, no qual 50 cartas estampam fotos dos criminosos mais perigosos do Estado, e a força-tarefa de Repressão a Assaltos contra Instituições Financeiras, com o intuito de prevenção a crimes contra o patrimônio.

O grupo atua no interior do Estado, sob responsabilidade do delegado Adailton Adan. “Sabemos que a Bahia faz divisa com oito Estados, o que facilita os ataques a instituições financeiras do interior, porém estamos tomando medidas de médio a longo prazo e teremos resultados satisfatórios”, garantiu Maurício Telles.

De olho nos assaltos a bancos

A onda de violência que toma conta do interior do Estado e Região Metropolitana vem assustando os baianos. As cidades de Barreiras, Luis Eduardo Magalhães, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Guanambi, Serrinha, Alagoinhas e Feira de Santana foram apontadas como as piores no quesito violência.

Crimes contra o patrimônio e a instituições financeiras são as principais preocupações da polícia. Os números de Vitória da Conquista foram satisfatórios, porém Guanambi e Teixeira de Freitas foram ressaltadas e apontaram aumento de 6,5% nos crimes contra o patrimônio.

Uma das medidas para inibir os ataques a caixas e agências é aumentar o rigor no controle do uso de explosivos. “Estamos com um cronograma de ações que serão postas em prática. Em relação aos explosivos, este controle é feito pelo Exército, porém vamos identificar os lotes e materiais para facilitar monitoramento de transporte e desvio”, garantiu Telles.

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