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Representante dos PMs grevistas em Conquista pede a Wagner que negocie e diz que 6,5% é “migalha”

Redação

O advogado David Salomão, presidente da AJUSPM, diz que o governador é o responsável pelo que está acontecendo na Bahia.

Desde o último sábado (4), policiais militares grevistas, de Vitória da Conquista, estão reunidos em vigília na entrada das instalações da CIPE, Companhia Independente de Policiamento Especializado, também quartel-general da CAESG, Companhia de Ações Especiais do Sudoeste e Gerais, afim de impedir que a tropa de elite da região execute seu trabalho.

A reportagem do Blog do Marcelo visitou os manifestantes, onde teve uma conversa com seu representante legal, o advogado David Salomão (foto), presidente da AJUSPM, Centro de Apoio Jurídico aos Policias Militares, um dos líderes do movimento na cidade.

Salomão deixou claro que o movimento é um protesto contra a gestão do governador Jaques Wagner que, segundo ele, há muito tempo desrespeita a classe, deixando de negociar antigas reivindicações. Ele atribui ao governador toda responsabilidade do que vem ocorrendo na Bahia, nos últmos dias, com o clima de crescente insegurança, violência e mortes, por ele chamados de “holocausto”.


GAP não cumprida

O advogado começa afirmando que a principal reivindicação é o cumprimento da lei da GAP, Gratificação por Atividade Policial, de 1997 e que até hoje não foi cumprida. Salomão apela a Jaques Wagner que encerre com a ‘truculência’ e inicie o caminho do diálogo. Para ele, o governador tem ignorado a categoria e acusa o Estado de gastar fortunas, principalmente com propaganda.

Segundo ele, o movimento tomou esta atitude drátisca devido à instransigência dos gestores estaduais. O caos que se instalou na Bahia, com esta greve, deve ser colocado na conta do governador e do secretário de Segurança Pública. Salomão indica que nunca foi a vontade da categoria que a violência tomasse estas proporções. Pelo contrário, a classe se solidariza com a sociedade, mas que precisa defender seus direitos adquiridos, segundo ele desrespeitados nas últimas gestões.

PEC 300 parada e reajuste de 6,5%

Argumentado sobre a questão da PEC 300, que propõe o nivelamento salarial, amplamente divulgado como peça do propaganda do PT, no último período eleitoral, David Salomão atribui ao ex-presidente Lula, à presidente Dilma, a quem chamou de “guerrilheira” e ao governador Jaques Wagner, a quem acusa de ter financiado em 2001 o caos da PM, com propósitos politicos, como responsáveis pelo não cumprimento desta promessa e pelo caos que hoje impera na segurança pública.

Sobre o reajuste de 6,5% de aumento, proposto neste domingo (5) pelo governador Wagner, o líder local do movimento chamou de “migalha”, pois é uma diferença de reajuste salarial, abaixo do aumento do salário mínimo, que foi de 10%. Salomão reforça que os PMs querem apenas o cumprimento da lei, com a execução da GAP. Ele termina indicando que a classe está toda unida na Bahia e que apenas Salvador pode determinar o fim da greve no estado.

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