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DEM articula expulsão de Demóstenes Torres, que permanece em silêncio

Estadão

Novo líder do partido no Senado e presidente da sigla, José Agripino admite momento delicado na Casa em razão das denúncias sobre envolvimento de senador com empresários de jogos de azar.

O presidente do DEM e o novo líder do partido no Senado, José Agripino (RN) afirmou não ver o partido em crise com as denúncias que envolvem o senador Demóstenes Torres (GO – foto), suspeito de ter ligações com o empresário de jogos de azar Carlinhos Cacheira, preso pela Polícia Federal. “Crise não, incômodo, sim. Já está gerando incômodo e constrangimento no Senado”, admitiu José Agripino, nesta quarta-feira, 28.

Em razão das denúncias de suposto envolvimento de Demóstenes e outros políticos com o empresário, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nessa terça-feira, 27, a abertura de inquérito para investigar o caso. Pressionado, Demóstenes anunciou, também nessa terça, que deixaria a liderança do partido para “acompanhar a evolução dos fatos”, segundo nota oficial.

O novo líder do Senado evita falar em punições ao senador nesse momento, mas já adiantou que a sigla tomará “as devidas providências”, caso as denúncias se confirmem. “[O DEM] Saberá tomar posições na hora em que as evidências se mostrarem apontando para culpa ou inocência”, declarou. Nessa terça, Agripino sinalizou que a expulsão do senador não é descartada. “Um partido com a história do DEM, que já fez o que já fez, chegando à expulsão de um governador, tem autoridade moral para dizer que vai fazer o que os outros partidos nunca fizeram”, afirmou, fazendo referência ao caso de José Roberto Arruda, do Distrito Federal.

Demóstenes ainda não falou publicamente sobre o caso. Seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou que o parlamentar desconhecia as atividades com as quais o empresário estaria envolvido. Cachoeira foi preso em fevereiro em Goiânia por envolvimento no jogo do bicho e exploração de máquinas caça-níqueis. Gravações feitas pela Polícia Federal durante a investigação trariam indícios de ligação entre o empresário e políticos do Estado, entre eles Demóstenes Torres.

“As insinuações, as suspeitas são graves. Tem que ser dada a oportunidade a Demóstenes de exercer a sua legítima defesa”, disse Agripino. Segundo o presidente do DEM, Demóstenes se comprometeu a ir ao Senado prestar esclarecimentos assim que tiver acesso às acusações.

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