Morais explica má fase do Bahia e se coloca a disposição de Falcão

Globoesporte.com

O Tricolor encara o Vitória da Conquista no domingo pela semifinal do Campeonato Baiano 2012.

A derrota para o Vitória da Conquista e o empate sem gols contra a Portuguesa deixaram o torcedor do Bahia com uma pulga atrás da orelha. Afinal, por que o time que encantou pelo belo futebol apresentado e assumiu o posto de melhor ataque do Brasil caiu de rendimento e passou dois jogos em branco? A resposta da incômoda pergunta coube ao meia Morais, que está recuperado de um edema na panturrilha e tem grandes chances de entrar em campo no domingo, para a segunda partida da semifinal do Campeonato Baiano 2012.

– Acho que no jogo contra o Conquista faltou intensidade. No primeiro tempo a gente entrou desligado e quando acordamos o jogo já estava 1 a 0. Em partidas como essa, a equipe marca um gol e se retrai. Por isso ficou complicado empatar. Já contra a Portuguesa, foi uma noite em que não estávamos muito inspirados. Tivemos a oportunidade de deixar a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil bem encaminhada, mas não aconteceu. Mas acredito que o empate não foi um resultado ruim – justificou o jogador.

Morais ficou uma semana fora do time e desfalcou o Bahia justamente nas partidas contra o Vitória da Conquista e a Portuguesa. Apesar do tempo longe dos gramados, o meia se colocou a disposição do técnico Paulo Roberto Falcão.

– No jogo contra a Portuguesa eu já poderia até estar em campo. Mas existe uma expectativa muito grande em relação ao estadual e existia o medo de eu acabar me machucando. Conversei com os médicos e pediram para eu ter calma. Treinei ontem bem, hoje não senti nada. Nesse momento é procurar se doar ao máximo. Falo como jogador do elenco, como jogador que quer jogar e quero estar dentro domingo. Cabe ao Falcão definir. Quero jogar – disse o meia. O camisa 10 tricolor também destacou o que o time do Bahia precisa fazer para avançar à final do Baianão.

– É preciso ter tranquilidade. Fazer as coisas corretas e não pode se acomodar. É ser veloz sem ter pressa. Se a gente quiser toda hora forçar a jogada, vai acabar jogando a torcida contra a gente. Até pela paciência que já não existe, pois a torcida do Bahia quer ser campeã e às vezes o emocional toma conta. Temos que saber trabalhar a bola. São 90 minutos para fazer o gol e temos que ter isso na cabeça – afirmou.

A partida entre Bahia e Vitória da Conquista será realizada no domingo, às 16h (horário de Brasília), no Estádio de Pituaçu. Como perdeu o primeiro confronto, o Tricolor precisa vencer para avançar à final do estadual. Um empate garante o Bode na grande decisão.