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Em meio à crise de resultados do Flamento, técnico Joel Santana repete a tática da ironia

Globoesporte.com

Para tentar descontrair ambiente, técnico brinca durante coletivas e admite: ‘Tem gente que gosta, outros não, já estou sendo cobrado por isso’.

Às vésperas da semifinal com o Vasco, pela Taça Rio, um Joel Santana amargurado concedeu entrevista coletiva com certas colocadas e deixou claro seu incômodo com as notícias de que ele poderia ser demitido caso o time perdesse a partida.

O Rubro-Negro foi eliminado, o treinador foi mantido, mas a turbulência não abandonou o clube. Caso o técnico não concedesse entrevista sentado em uma sala do Ninho do Urubu, poderia ser chamado de stand-up comedy (comédia em pé) do Joel. Em meio às perguntas com pimentinha e chicotinhos, como ele próprio define alguns questionamentos de jornalistas, Joel usa como cartada uma série de tiradas. E revela que já foi cobrado por isso.

– Tem gente que gosta, outros não, já estou sendo cobrado por isso. Acham que eu tenho que chegar aqui e ser duro com vocês (jornalistas). Mas não é por aí. Tenho que mostrar, principalmente nessa turbulência que está acontecendo, que sou um cara feliz e tenho confiança no que estou fazendo. Tudo que falo é com firmeza, não posso passar insegurança – justificou Joel.

Com o clima pesado, Joel apela para tiradas na tentativa de quebrar o gelo. Faz brincadeiras com jornalistas e, algumas vezes, escapa pela tangente da pergunta. Nos bastidores também vai por caminho parecido e anda pelo Ninho destilando suas pérolas. As frases de efeito vão da cozinheira até o supervisor de futebol. Entre os jogadores, também, mas sem ter sempre a mesma aceitação de três meses atrás, quando ele chegou ao clube.

Joel, que costuma conceder coletiva toda sexta-feira, mudou e falou com a imprensa nesta quinta, depois de dias de reclusão em uma sala do CT. Questionado sobre o “sumiço”, o treinador brincou:

Joel tentou deixar o ambiente leve na coletiva

– Isso é fofoca. Muita gente da imprensa sentiu falta, estou aqui batendo foto à beça. Fico feliz de vocês sentirem saudades também.

Em certo momento, Joel comentou sobre o poder econômico do Barcelona:

– O Barcelona está com uma quantia de dinheiro para reforçar o plantel. Alguém sabe quanto? Só R$ 250 milhões, só isso, mais nada.

Questionado o que faria se tivesse o mesmo montante, mandou de primeira em meio a um largo sorriso:

– Eu ia para a ilha.

Sobre a fase do time, Joel emendou:
– Estou chateado como todos estão, mas não podemos criar de um espirro um resfriado.

Ao perceber a risada de uma repórter, disse:

– Ela já anotou, né!? Gostou, né, lourinha?! Pimba, caneta nele.

Deslizando entre ironias e respostas sérias, nova brincadeira:

– Vocês têm umas notícias que eu não sei de onde surgem, rapaz. Umas coisas que não sei. Você é estranho (disse para um jornalista), acho que é da KGB. Estou de olho em você. Vim da Bahia e quando cheguei meia-noite ele estava lá. Quem é esse informante? Vou pegar ele. Com décadas de futebol, Joel segue quebrando o gelo e volta a falar de seu “sumiço”.

– Todo mundo sente falta do papai, quem não sente? É tão boa a entrevista dele, deixa a gente descontraído, a gente conversa – brincou. Em meio à crise de resultados, Joel faz graça e, assim, até consegue evitar alguns chicotinhos. Resta, agora, técnico e time darem motivos para o torcedor sorrir.



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