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Bahia recorre ao ”bombardeamento de nuvens” para fazer chover

Jornal da Mídia

Um das bases da operação é em Vitória da Conquista. Procedimentos serão custeados pela Seagri e pela Secretaria do Meio Ambiente.

Operação não resultará em "milagre", alerta piloto que executará o bombardeamento de nuvens para provocar chuva

Considerada não poluente, a indução de chuvas localizadas, que consiste em semear água nas nuvens com potencial para chuva e acelerar o processo natural precipitando-as, apresenta-se como alternativa para aliviar os prejuízos causados pelos baixos índices pluviométricos do Nordeste. A seca na Bahia deixou até agora 238 municípios em estado de emergência.

Diante do atual cenário no Estado, o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, reuniu-se nesta segunda-feira (14) com o diretor-geral do Inema, Júlio Mota, a diretora da empresa ModClima, Majory Imai, e presidentes de sindicatos rurais, buscando avançar na elaboração de um projeto-piloto, no valor de R$ 200 mil, para o mapeamento das regiões do Piemonte da Chapada Diamantina e Sudoeste.

“Não queremos criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não podemos deixar de fazer num momento como esse”, explicou Salles, afirmando que se o projeto-piloto for bem sucedido, essa primeira etapa poderá avançar até o mês de setembro, e se resultados forem significativos poderá ser celebrado um contrato de um ano.

A ModClima já operou na Bahia e afirma que existem condições muito boas para realizar um trabalho de sucesso de longo prazo. O procedimento consiste na pulverização controlada de gotas através de aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que fazem as nuvens concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva. Inicialmente tendo como base de operações os municípios de Lençóis e Vitória da Conquista, o projeto deverá ser contratado com recursos das secretarias da Agricultura/SIR e do Meio Ambiente/Inema, e prevê 12 horas de vôos.

Desenvolvida por brasileiros, a tecnologia é totalmente sustentável e ajuda a recuperar nascentes, melhorar os índices nos mananciais e sanar os problemas em sistemas de abastecimento, segundo a ModClima. A tecnologia de chuva induzida surgiu em 2001 com o apoio da Empresa de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com quem a empresa já realizou sete contratos para produzir chuvas sobre os mananciais do sistema Cantareira, em 300 mil hectares, e do sistema Alto Tietê, com 200 mil hectares, responsáveis pelo abastecimento de água para 20 milhões de habitantes da região metropolitana de São Paulo.

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