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Professores de colégios particulares deflagram greve na Bahia

A Tarde

Os professores elaboraram uma pauta com 58 reivindicações, que inclui saúde, segurança e melhores condições de trabalho.

Os professores de pelo menos 20 grandes escolas particulares de Salvador deflagram greve a partir de terça-feira (29). Na segunda-feira, a categoria estará em paralisação, segundo o diretor do Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA), Allyson Mustafá.

A decisão foi tomada em assembleia na manhã desta sexta-feira (25), com o objetivo de definir os rumos da campanha reivindicatória 2012. A reunião aconteceu no auditório do Colégio Dois de Julho, localizado no bairro do Garcia, centro da capital baiana. Uma nova assembleia está agendada para a terça-feira, às 8h. Segundo Cristina Souto, diretora de comunicação do Sinpro-BA, não houve acordo na oitava rodada de negociações entre docentes e empresários, realizada na última quarta-feira (23).

Os professores elaboraram uma pauta com 58 reivindicações, que inclui saúde, segurança e melhores condições de trabalho. Além de pedir aumento de 10% no ganho real mais 4,88% de correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Eles não aceitam os nossos pedidos. Todos são negados, ignoraram as 58 reivindicações”, conta Cristina.

Os empresários oferecem reajuste de 5% e dizem que algumas reivindicações dos docentes são irreais. Natálio Dantas, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), explicou que os professores não têm motivos para entrar em greve. Para ele, o reajuste proposto é considerado justo. “Todo ano nós damos aumento, não estamos devendo nada aos professores, melhoramos sempre alguma coisa”, declarou o presidente.

Questionado sobre a lista de 58 reivindicações, que, segundo o Sinpro, foi ignorada, Dantas explicou que os professores só apontaram o que queriam de melhor, mas não apresentaram nenhuma proposta. “Alguns pedidos são fora do normal”, disse Dantas. Os docentes já vêm realizando paralisações diárias de cerca de 50 minutos durante o período das aulas há sete dias, o que representa, em média, menos uma aula diária no cronograma escolar. Os colégios Dois de Julho, Anchieta, Módulo, Portinari, Oficina, São Paulo, ISBA, entre outros, ficaram sem aula em todos os turnos de hoje.

A sindicalista Cristina Souto acredita que, este ano, os professores tenham voz para fazer uma greve de grandes proporções. Ela explica que os docentes têm se conscientizado da importância do sindicato e rejeitado tentativas de acordos individuais, o que enfraquece as greves no setor.

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