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Seca deixa 253 municípios baianos em situação de emergência

Rede Bahia

O norte do estado é uma das regiões mais afetadas. Com o passar dos meses o número de municípios baianos em situação de emergência em virtude da pior seca do estado nos últimos 47 anos só tem crescido.

Informações oficiais da Defesa Civil do governo do estado revelam que 253 municípios já tiveram situação de emergência reconhecida. Esse número corresponde a 90% das cidades que compõem o semiárido baiano com 265 municípios.

De acordo com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a agricultura e o setor de serviços de todo o estado poderão sofrer um prejuízo de até R$ 7,7 bilhões com a seca que assola o Nordeste se não ocorrer nenhum precipitação pluviométrica no estado até agosto. Levantamento realizado pela SEI revela que 60% dos estabelecimentos agropecuários existentes na Bahia, cerca de 446 mil, estão nos municípios em situação de emergência, afetando diretamente mais de três milhões de baianos. Destes, 2,2 milhões de pessoas trabalham nas lavouras e na cadeia produtiva agropecuária baiana.


Na produção do leite, e consequente nos seus derivados, o impacto da seca é mais severo. Maior produtor do Nordeste, com 1,2 bilhão de litros em 2011, a Bahia sofrerá uma redução de 50% em sua produção, isso em análises otimistas de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado –Faeb.

Presidente da União dos Municípios da Bahia, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, salienta que, “infelizmente chegamos a esse número de municípios dois meses antes do pior período da seca, que geralmente acontece entre os meses de setembro a novembro. E as coisas podem piorar se forem confirmadas as previsões de que não ocorrerão as chuvas de novembro a março”.

Com base no aumento do número de municípios em situação de emergência e a possibilidade da seca se estender para 2013, o prefeito Luiz Caetano destacou a urgência das obras estruturantes no combate a estiagem. “Se não concluirmos as importantes obras estruturantes em andamento no estado, como as adutoras de Pedras Altas e São Francisco, e conseguirmos mais recursos para novas adutoras e a transposição de rios para abastecermos as barragens na região do semiárido, com certeza, todos os anos enfrentaremos esse problema que assola a Bahia”, destaca.

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