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Dia dos Pais: Celebração ou Condenação?

Opinião de Alberto David

Deus não põe o pão de cada dia na mesa para que todos se fartem. Deus faz com que o homem plante a semente e faça suas colheitas com ajuda dos filhos. E è por aí que não estamos fazendo a coisa certa – e o resultado da colheita é a ingratidão.

Vai um exemplo de um jovem amigo que me relatou a sua história: “ … pois é, Alberto, eu morava na roça, vi que as condições de progresso não havia, mesmo com o afeto e o carinho de meus pais, que eram humildes ( tem filhos que não gostam dos pais por eles serem pobres, há um monte deles), mesmo assim, com l4 anos resolvi sair dali por conta própria para a cidade grande, a poucos quilômetros de Vitória da Conquista. Ainda trouxe três irmãs para esta cidade e, chegando aqui, aluguei uma casa e arranjei um emprego de um salário mínimo, mas que deu para nós quatro vivermos. Saltando a história, hoje suas duas irmãs casaram e o jovem constituiu uma linda família: esposa e uma filhinha, a outra irmã mora com eles”. Exemplos como esse dificilmente são seguidos por outros filhos, que querem vencer pelos seus próprios méritos, pois a maioria sempre esperam mais dos pais. Na maior parte das vezes é o pai que toma a iniciativa de providenciar as escolas, os cursinhos e até levá-los às suas faculdades, pais sofredores que, com seus parcos recursos, são moídos como canas de engenho para sair grana. Como sofrem esses pais, para verem seus filhos formados e, mais do que isso, serem conduzidos a uma vida, que percorra um caminho horizontal, sem entrar em trilhas perigosas e se perderam de ser gente.

Evidentemente, os pais que são pais só não fazem roubar, mas fazem de tudo, no entanto as respostas, muitas vezes, é a ingratidão e, se não bastasse isso, em outras palavras completam eles: “Meu pai não me ajudou em nada”. Agem como certos políticos que, depois de votados, “fecham a cara” para a gente. Que neste Dia dos Pais, não generalizando, os filhos façam uma reflexão sobre seus procedimentos cruéis, injustos e que diminuem a criatura, porque, sem dúvida, tudo será somado e julgado nos tribunais de causa e efeito. As coisas não são assim, segundo os mandamentos: “é com o suor que seja o seu o sustento, porque assim justo é o salário do trabalhador”. Ao contrário disso, outros esperam um tempo escorando no pai, como se este tivesse deveres, obrigações para sustentá-los por uma vida inteira. E a vida dos pais como é que fica? Como prisioneiro ou escravo. É evidente que os pais têm os deveres de amparar e ajudar a sua cria em ocasiões perenes, servindo-lhe e, ao mesmo tempo, esquecidos de si mesmo. Mas os filhos têm de procurar suas próprias trilhas, caminhos, ter a iniciativa para se tornarem vitoriosos e conseguir os seus objetivos, serem felizes e, mais do que isso, reconhecer e serem gratos aos seus pais, parte injustiçada, que abdicou sua própria vida em favor deles.

Formados, com os frutos dos esforços do pai, muitos são incapazes de dar um obrigado ou um abraço naquele que o criou, nesta passagem, neste dia de celebração, que parece mais uma condenação, “Dia dos pais”.

Na verdade, o Dia dos Pais não chega a ser uma celebração ou mais uma condenação. O pai mais do que a mãe é mais duro, precisa manter os limites, tem de manter a disciplina, a ordem, mas, muitas vezes, é mal interpretado pelos seus filhos e se acostuma a ouvir frases do tipo: “ É ele! ” ; “Ele está chegando! e “Ele está vindo!” , como se ele fosse um monstro. Esta juventude precisa honrar e respeitar os seus pais, que são os seus melhores amigos. Pobre do pai, pois nunca vai prestar por mais que faça tudo pelos filhos, sempre será o réu, mas, como dizia Maria Tereza de Calcutá,“ – Não se preocupem com os resultados, os problemas é com Deus e você”.

Há hoje nos filhos, com raríssimas exceções por parte destes, uma condenação aos pais, por terem ficado jovens adultos, sem conseguir bens materiais. Ou, em outras palavras, queriam um pai rico. Lembra-se daquele amigo do início que nunca precisou dos pais e, ao contrário de tudo isso, nunca deixou de amá-los, de terem afetos e carinho por eles? Ele é bastante humilde e conseguiu seus objetivos, é feliz e premiado pela vida. Ao contrário deste, há filhos que não conhecem de onde saiu nem a palavra “escolha” ,ou seja, refiro-me ao livre arbítrio, pois Deus deixou uma escolha: o caminho largo e o caminho estreito . Só existem estas duas escolhas.

Obs.: esta matéria abrange o geral, dentro das pesquisas.

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