Daniel Castro: Com número recorde de inscritos, “Ídolos” recebeu R$ 25 mi em investimento

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A Record investiu R$ 25 milhões para produzir a quinta temporada de Ídolos e a primeira versão infantil da atração. “Esse valor equivale ao conjunto das duas produções, sendo ao todo 30 programas de Ídolos e 14 de Ídolos Kids”, afirmou Mafran Dutra, presidente do comitê artístico da emissora.

Neste ano, a versão adulta terá gravações em um resort em Cesário Lange (no interior de São Paulo) e em um casarão em São Paulo.“Nossa meta é igualar ou ultrapassar os números [de audiência] que conquistamos nas últimas edições, mant endo entre 9 e 11 pontos de média. Já a versão kids tem sido tratada por nós como algo experimental”, disse Dutra. Uma sexta edição de Ídolos, em 2013, ainda será discutida pela Record, de acordo com Dutra. “Acreditamos no potencial do programa, mas, como tudo na televisão, alguns formatos se saturam. Veremos como será a receptividade do público neste ano”, afirmou.

Recorde em inscrições

A quinta edição do reality show Ídolos estreia na Record na próxima terça-feira (dia 4) com um recorde de inscrições: 100 mil. Neste ano, o programa terá uma versão infantil, o Idolos Kids, no ar no dia seguinte (5). Idolos vem com novidades. A apresentação caberá a Marcos Mion. Supla e Fafá de Belém entram como jurados.

“Na edição anterior tivemos 49 mil inscritos. Dessa vez, obtivemos o recorde de 100 mil candidatos. Um número impressionante. Passamos por Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Além disso, essa mudança do apresentador e a entrada de dois novos jurados deu um ar diferente para a atração”, afirmou Wanderley Villa Nova, diretor-geral da atração.

Na segunda fase do programa, os aprovados ficarão em um resort, no interior de São Paulo. Nesse, os competidores passarão por provas com preparadores vocais. A fase final, a dos concertos, será disputada em um casarão. “Quisemos fazer algo diferente do que ficar enfurnados em um estúdio gelado, mas a pressão e adrenalina continuam as mesmas”, afirmou Villa Nova.

Fernanda Telles, diretora artística, revelou mais uma inovação, logo na primeira fase, a das seletivas regionais: “Pedimos aos candidatos que fizessem um vídeo caseiro mostrando o momento em que eles se maquiavam ou arrumavam as malas para ir ao programa”.

Mafran Dutra, presidente do comitê artístico da Record, disse não temer comparações com The Voice, reality show musical que a Globo estreia dia 23 de setembro. “O produto Ídolos já conquistou o seu lugar no Brasil. Caminhamos para a quinta temporada. Portanto, The Voice vai ter que correr atrás do prejuízo.”

Casting de Ídolos

Marcos Mion foi convocado para substituir Rodrigo Faro. “É uma grande responsabilidade, pois o Rodrigo Faro comandava o programa como ninguém. Apresentar o Ídolos é algo que me deixa muito feliz. Trata-se de um crescimento profissional único. Nunca trabalhei com uma estrutura tão grandiosa”, falou.

O estreante Supla relatou sobre sua maneira de avaliar candidatos. “Todos nós somos diferentes e temos métodos diferentes no julgar. Nem sempre nos entendemos, e isso deixa tudo mais interessante. Eu olho o conjunto, postura, voz, vestimenta”, disse o cantor.

Marco Camargo, o único jurado desde a primeira edição do reality, continua fazendo o papel de “durão”. “Analiso e falo mesmo.” Fafá de Belém contou prioriza a qualidade. “Procuro uma voz que tenha as características do nosso Brasil. Não pode chegar lá querendo imitar alguém. Tem de ser autêntico”, afirmou.

Ídolos Kids

A versão Kids vai ser comandada por Cássio Reis e terá Afonso Nigro, Kelly Key e João Gordo na bancada do júri. Serão 14 programas, todos às quartas-feiras. Cerca de 10 mil crianças se inscreveram para a fase de audição, ocorrida em São Paulo. “Sinto que fui predestinado para apresentar essa atração. Sou pai, tenho sobrinhos e sei como lidar com crianças”, afirmou Cássio Reis.

O apresentador e todos os jurados tiveram o acompanhamento de uma psicóloga para saberem como lidar com as crianças. Com seu jeito irreverente e polêmico, João Gordo contou que não teve dó na hora de julgar os pequenos, de 5 a 12 anos. “Falo tudo mesmo. Tem sido uma experiência muito bacana”, disse. Kelly Key se considera uma mãezona dos pequenos. “Fiquei  emocionada com muitos deles.”