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Nestas eleições, PT busca aumentar hegemonia nas bases políticas da Bahia, visando 2014

A Tarde

Partido luta para evitar que as duras críticas à segunda gestão do governador Jaques Wagner contaminem o eleitorado fiel ao PT.

Enquanto PT vê reação de Pelegrino na disputa por Salvador, atenções estão voltadas para os pequenos municípios, com intuito de aumentar a base e a influencia eleitoral

Na berlinda nos principais colégios eleitorais da Bahia, o PT vai buscar consolidar sua hegemonia política no Estado nas cidades médias e de pequeno porte. Pela primeira vez na história, o partido será, disparado, com mais candidatos a prefeito nos municípios baianos. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, o partido possui 212 candidaturas deferidas, quase o dobro do PSD – segundo partido com mais candidatos na disputa pelas prefeituras, num total de 133.

Este cenário deverá consolidar  o PT, também pela primeira vez, como o partido com mais prefeitos da Bahia.  O presidente estadual do partido, Jonas Paulo, afirma que esta será e eleição em que o PT chegará com mais força nos municípios do interior. Ele estima  pelo menos 150 candidaturas competitivas, o que deve fazer os petistas alcançarem a meta de eleger pelo menos 100 prefeitos.

Historicamente, o PT sempre teve muitos candidatos a prefeito.  Ainda fora do governo, em 2004, foram 177 candidatos. Na eleição passada, com Jaques Wagner já no governo, foram 205 candidaturas, que resultaram em somente 68 prefeitos.

Para esta eleição, no entanto, os petistas traçaram uma estratégia para ganhar capilaridade nos pequenos municípios da Bahia. Em primeiro lugar, reforçaram o arco de alianças das candidaturas no interior, montando chapas mais competitivas e com uma forte estrutura de campanha. O segundo ponto da estratégia incluiu a filiação de lideranças regionais que pertenciam a outras legendas, sobretudo de oposição. De acordo com estimativa do presidente estadual, pelo menos 30% dos candidatos a prefeito do PT nestas eleições são “cristãos-novos” – filiados ao partido a partir da vitória de  Wagner no governo.

Internamente, a eleição de prefeitos nas pequenas cidades é vista como fundamental para a manutenção da hegemonia do partido, com os olhos para a eleição em 2014. “Para o partido, é importante eleger um bom número de prefeitos. Isso nos dá legitimidade para continuar liderando a coalizão”, defende Jonas Paulo.

Na avaliação do cientista político e professor da Universidade Federal da Bahia, Jorge Almeida, o foco dos petistas nos grotões é mais uma situação de contingência do que uma intenção deliberada. “O partido está perdendo o voto de opinião, aquele voto ideológico de esquerda. Por isso, ele avança com um discurso pragmático sobre o chamado  voto de opção racional ou pragmático”, explica.

Uma vitória expressiva dos petistas nos grotões também é vista como um contraponto a eventuais derrotas nos grandes centros. Isso porque, apesar de governar quatro dos dez maiores colégios eleitorais da Bahia, o partido atualmente só lidera nas pesquisas (internas ou já divulgadas) em somente um município: Vitória da Conquista, onde o prefeito Guilherme Menezes disputa a reeleição.

Críticas

A opção dos petistas por avançar sobre os pequenos municípios baianos tratado com ironia pelos principais líderes oposicionistas do Estado. Presidente  do PMDB na Bahia, o deputado Lúcio Vieira Lima disse o que o avanço do PT tem se dado em cima do fisiologismo e da cooptação. “O governo, infelizmente, começou a usar práticas que pensava que tinham ficado para trás. Estão implantando um novo carlismo”.

Presidente do Democratas na Bahia, José Carlos Aleluia afirmou ser natural que um partido que está há seis anos no poder cresça em direção ao interior. Mas alfinetou: “O problema é que quando se cresce sem critério você atrai gente de todo tipo, inclusive os maus políticos”.

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