Tribuna da Bahia
“O candidato que nós apoiarmos deve ser vitorioso”, afirma Abel Rebouças.
Pela primeira vez na história de Vitória da Conquista, candidatos a prefeito têm que se desdobrar para obter apoio para um segundo turno de eleições municipais. Alçada à condição de município com mais de 200 mil eleitores em 2012, a terceira maior cidade da Bahia deve escolher entre o atual prefeito, Guilherme Menezes (PT), e o radialista Herzem Gusmão (PMDB), que batalham para fisgar os eleitores dos demais prefeituráveis que ficaram na primeira etapa do pleito.
Por enquanto, a única definição foi do ex-deputado Elquison Soares (PPS), favorável agora ao candidato peemedebista, e que, apesar do ganho político, figurou na última posição com apenas 831 votos. “Nós já fechamos com o PPS, que congrega figuras históricas da política de Conquista, além de candidatos a vereador do PT e do PCdoB que não estão satisfeitos com o candidato do PT”, afirmou Gusmão. Segundo ele, outro ganho foi o apoio do vereador Vivi Mendes, que se desfiliou do PT para apoiá-lo. “Estamos em negociação com os outros candidatos”, relatou o peemedebista.
De acordo com o terceiro colocado, Abel Rebouças (PDT), os 7,23% dos votos dele serão decisivos no segundo turno. “O candidato que nós apoiarmos deve ser vitorioso”, apostou. O pedetista não esconde que as conversas incluem a incorporação de projetos e espaço na eventual administração. O anúncio da decisão, entretanto, ficará para a próxima segunda-feira.
O ex-deputado federal Edigar Mão Branca (PV) também ainda não definiu qual o rumo dos verdes em Vitória da Conquista. Do lado de Guilherme Menezes, a costura está acontecendo em nível local e estadual. Segundo o presidente do PT baiano, Jonas Paulo, na reunião do conselho político com o governador Jaques Wagner, os presidentes dos partidos da base indicaram que devemapoiar a candidatura petista. “Naturalmente os partidos da base, PDT e PRB, vêm para a nossa composição”, sugeriu.