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Apesar dos flagrantes, ninguém foi preso por ‘boca de urna’ na Bahia

Tribuna da Bahia

Mais de 30 flagrantes foram registrados em Salvador, mas sem detenções. Não há relatório de ocorrências em Vitória da Conquista.

Pelo menos 32 casos de boca de urna foram registrados nas duas cidades onde aconteceram o segundo turno para escolha de prefeito na Bahia. Nenhum deles resultou em prisão, segundo informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde deste domingo (28/10),

O TSE também contabilizou caso de tentativa de compra de voto no Estado. Contudo, ninguém chegou a ser preso pelo crime de corrupção eleitoral. Quem decide sobre a necessidade de prisão é o fiscal eleitoral ou o policial. Por isso, em alguns lugares podem haver casos de prisões por prática de boca de urna, por exemplo, e em outros apenas advertência e liberação dos envolvidos.

Substituição

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), ouve a substituição de 11 das 5.523 urnas eletrônicas que foram utilizadas em Salvador e Vitória da Conquista, onde aconteceu o segundo turno para escolha de prefeito. Este número corresponde a 0,19% dos equipamentos utilizados.

Todas as substituições aconteceram na capital baiana, onde 11 urnas foram trocadas. Em Vitória da Conquista, uma das urnas apresentou problema, mas foi reinicializada e não foi necessária a substituição do equipamento. Entre o dia 6 de julho e 27 de outubro, foram apreendidas 12.947 placas, 2.084 pichações, 473 banneres, 354 faixas, 18 autos de infração, 12 bandeiras e um balão.

Boca de urna

Vários locais de votação da capital baiana acusaram boca de urna e abordagem agressiva por parte de pessoas contratadas pelos partidos concorrentes: DEM e PT, mas por outro lado, a sujeira provocada por santinhos espalhados pelo chão foi menor do que o registrado durante o 1º turno.

No Colégio João Pedro dos Santos, localizado na Avenida Mário Leal Ferreira, no bairro do Bonocô, era possível ver, durante a tarde, a grande movimentação de pessoas com bandeiras dos partidos, santinhos e adesivos. Uma mulher, que não quis se identificar,estava na frente do colégio, colando adesivos nos carros e em pessoas que passavam no local ou entravam para votar.

“Tem gente que não gosta, que xinga, mas eu não quero nem saber, é assim mesmo que tenho que fazer”, disse. Questionada sobre o valor que recebia para estar ali, disse não ganhar nada, que era dona de casa e que estava fazendo aquilo por prazer. A estudante Glaucia Carvalho, 26 anos, moradora da região, se disse incomodada com a situação. “Vim com o meu voto na cabeça, não é por um adesivo ou por uma bandeira que vou mudar de opinião. Acho isso muito irritante, desde o primeiro turno isso acontece”, desabafou.

Dentro do Colégio JPS, dois policiais fardados controlavam a situação, que, segundo eles, acontece mais do lado de fora da instituição. “Temos um limite de atuação, não podemos estar dentro e fora do colégio. Até o momento não existiu nenhuma ocorrência relacionada à boca de urna”, comentou uma policial.

No Colégio Governador Lomanto Junior, no bairro de Itapuã, o clima de votação era tranquilo, pelo policiamento ostensivo na porta da escola, o que não anulou a ação de pessoas cantando as músicas dos partidos e com bandeiras em punho. Para a dona de casa Antônia Gomes, isso é natural. “Não gosto quando nos empurram ou quando fazem disputas em nossa frente, mas falar sobre o candidato não tem problema”, pontuou. A pena para quem faz boca de urna varia de seis meses a um ano de cadeia, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e multa.

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